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Fale com a gente
  • Desenvolvimento e relações humanas, Fabio Betti
  • Foto de Fabio Betti Fabio Betti

O poder emburrecedor das crenças limitantes

  • julho 2, 2019

Saí encantado da entrevista com o executivo. Impressionou-me a rara capacidade de combinar o pragmatismo e o foco nos resultados numéricos. Além da preocupação genuína com as pessoas… Um líder genuinamente inspirador!

Contei a história para a cliente, que surpresa indagou: “Como assim, inspirador? Ele era o líder resistente que eu havia mencionado. Você não se lembra que lhe alertei sobre isso?”.

Sempre tive certa falta de memória. E, com o passar do tempo, parece que esse problema vem se agravando. Esqueço coisas, nomes de pessoas, histórias. Já me preocupei mais com isso: seria sinal de Alzheimer?

E então me lembro de que a condição de esquecido de fato não me causa grandes problemas. Diria até o contrário: A falta de memória tem sido uma benção para fugir de crenças limitantes.

Por exemplo, ao entrevistar o executivo, não saber que algumas pessoas o viam como resistente foi enriquecedor. O fato definitivamente permitiu que se abrisse um espaço entre nós de curiosidade genuína. Um espaço onde o líder inspirador pôde emergir.

Postura Criativa

Tive a oportunidade de entrevistar para nosso projeto “Diálogos com o CEOs” o Mario Kaphan, fundador da Vagas Tecnologia. É um case clássico de gestão horizontal. Embora quem conheça o Mário saiba de sua falta de memória, dificilmente você irá encontrar algo publicado sobre.

Ao final da entrevista, ele mesmo mencionou que era uma pessoa sem memória. Apesar de poucos acreditarem, resolvi checar se ele se sentiria confortável em falar sobre essa característica. Ele não só respondeu afirmativamente como revelou que o caso era mesmo bem radical.

“Se amanhã perguntarem o que a gente conversou durante essa entrevista, não vou saber responder”, disse. E complementou: “Por isso, sou uma pessoa que não tem ressentimento, olha que coisa boa! (risos). Isso me permite me colocar nessa postura criativa quase todo o tempo”.

Minha falta de memória não parece tão crítica quanto à dele. Mas esquecimentos como no caso do executivo “resistente” também me colocam em um modo criativo.

Isso porque me libertam das crenças limitantes ou crenças limitadoras. Não me preparei para entrevistar alguém resistente, o que permitiu que outras características dele aparecessem e, sobretudo, fossem vistas.

As crenças se formam e se transformam ao longo de nossa vida de modo adaptativo. Permitindo, dessa forma, que construamos significado sobre as experiências que vivemos.

Quando elas deixam de ser adaptativas, ou seja, se congelam numa determinada experiência, se tornam limitantes. Logo, atuam como lentes fixas que enquadram as novas experiências dentro dos parâmetros das experiências passadas que as definiram.

Se a partir de uma dada experiência, passo a acreditar que o outro é resistente, vou escutá-lo partindo desta perspectiva. Isto é, direcionando minha atenção como um cão farejador adestrado para sentir um cheiro específico ao que me parecer resistente. E, por sua vez, deixando de fora o que não se encaixar nessa definição.

São crenças limitantes justamente porque definem o que pode ou não ser percebido. E por um lado o cérebro agradece, na medida em que elas nos ajudam a poupar tempo e energia. Entretanto, essas pré-definições nos emburrecem ao impedir a produção de novas sinapses. 

Aprendizado Contínuo

Desde o entendimento de que nós, Homo Sapiens, evoluímos basicamente por causa de nossa capacidade de reflexão contínua. Logo, quando nos deixamos dominar por crenças limitantes, agimos na contramão de nossa natureza de seres recursivamente pensantes.

Essa recursividade, ou seja, essa capacidade de repensar o que foi pensado antes é, portanto, o que nos fez humanos. De forma que mudamos continuamente de opinião em conjunto com o contexto igualmente mutante.

No entanto, você não precisa ser um desmemoriado para viver menos aprisionado por crenças limitantes. Você só precisa saber que elas existem e esperam ansiosamente serem questionadas para que sigamos cumprindo nosso mandato biológico de aprendizado contínuo.

E, de uma vez por todas, não caia no erro de acreditar que alguém resiste à mudança. A mudança é a condição de tudo o que está vivo. As pessoas resistem mesmo é a ser mudadas.

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