Dia 12 de junho é muito mais do que o Dia dos Namorados e da troca de presentes entre os apaixonados. Nesta data também celebramos o dia do “enxergar além do próprio umbigo, escutar de coração aberto e fluir na mesma vibe”. Dia 12 de junho é também o Dia Mundial da Empatia. Para nos ajudar a refletir sobre a empatia, fizemos uma coletânea a respeito desse assunto com os artigos que tratam desse tema e já publicamos em nosso blog: “Nas previsões não vi ninguém apostando que teremos um ano marcado pela empatia. Pelo contrário, em ano de eleições a tendência é a ampliação da polarização e do debate que, não raras vezes, passa longe, muito longe de qualquer traço de empatia. A desumanização não é só um mito ou uma teoria. O historiador israelense Yuval Noah Harari, ao se debruçar sobre nosso passado, identificou espécies humanas que teriam desaparecido justamente por sua incapacidade de formar laços sociais mais fortes. Ao contrário do Homus Erectus e dos Neandertais, algumas das espécies humanas que conviveram conosco acabaram extintas. “Os Sapiens puderam desenvolver tipos de cooperação mais sólidas e mais sofisticadas” (Harari, Y. N. 2014), numa prova de que a cooperação social foi — e continua sendo — a chave para nossa sobrevivência e reprodução. Cada um de nós pode usar, no dia-a-dia, dois tipos de paradigmas quando nos defrontamos nas nossas relações com situações que fogem do resultado que esperamos. De acordo com o primeiro paradigma, se algo deu ou está dando errado, alguém, e normalmente o outro (ou outros), é o culpado. E assim naturalmente penso: como faço para mudar o outro? O que é preciso fazer para “consertar”, para “corrigir” o culpado? Não temos consciência, mas no fundo estamos usando a lógica cartesiana, a mesma lógica onde dois mais dois […]
5 anos, 12 aprendizados Confira a perspectiva de cada um dos 12 sócios sobre os aprendizados com nossos clientes ao longo desses 5 anos de vida da Corall Consultoria. No mês de aniversário de 5 anos da Corall, pedimos aos 12 sócios que trouxessem um insight sobre o que temos aprendido trabalhando com nossos clientes ao longo tempo. O resultado é um apanhado de perspectivas poderosas que convidam a refletir e a inovar a ótica sobre o trabalho e o processo contínuo de liberar a potência das pessoas e das organizações. Confira a perspectiva de cada um! Navegando em mares nunca dantes navegados (Alessandra Almeida) A necessidade de reinvenção das empresas em um mundo em constante transformação tem criado ainda mais pressão nas pessoas! Tenho percebido a enorme diferença que práticas como mindfulness e o conhecimento dos modelos mentais e sua influência na forma como lidamos com as situações desafiadoras pode fazer toda a diferença entre experienciarmos uma crise de stress ou liberarmos toda nossa capacidade criativa para evoluir! Os sistemas contém as próprias soluções (Alessandro Gruber) Tenho aprendido a enxergar as organizações como sistemas vivos, e assim percebemos a incrível potência e inteligências que um sistema já possui para encontrar suas próprias soluções para seus dilemas complexos. Sempre existe, em algum lugar da organização, um grupo praticando uma solução que parece impossível para os demais, ou pessoas desafiando padrões e estereótipos criando novos mindsets e possibilidades, ou ainda, existem informações e narrativas disponíveis, mas ainda escondidas, inconscientes que, quando acessadas, promovem transformações significativas. Integrando o pessoal com o profissional (Angélica Moretti) Percebi o crescimento contínuo e o interesse cada vez mais visível das pessoas incluírem no mundo do trabalho, reflexões e anseios que antigamente estavam restritos a conversações da vida pessoal e íntima. Palavras como amor, alma e evolução […]
Entrevistado por Fabio Betti, ele contou como montou seu primeiro quiosque para vender celular e sua aposta no mercado de ringtones. “Transformação digital não tem a ver com tecnologia, mas sim com mindset. As empresas que sobreviverão serão aquelas que se adaptam rapidamente a partir do feedback dos usuários” Celular, Ringtone, SMS e Chatbot. Esse é o mundo empreendedor e inovador de Roberto Oliveira, CEO da Take, empresa fundada em 1999 que nasceu com a proposta de levar a internet móvel, então uma novidade, para o dia a dia das pessoas. Atuando há quase 20 anos no mercado latino-americano de mensageria e conteúdo móvel, Oliveira também é co-fundador e Membro do Conselho da Confrapar, Minutrade e POP Recarga. Formado em Engenharia Elétrica e de Telecomunicações pela UFMG, estudou também Finanças no Ibmec e Educação Executiva, Inovação e Empreendedorismo na Universidade de Stanford. Entrevistado por Fábio Betti para o blog da Corall Consultoria, Roberto contou como montou seu primeiro quiosque para vender celular e sua aposta no mercado de ringtones. O CEO ainda falou sobre o momento da venda da Take para a japonesa Faith, e a compra de volta pelos fundadores em 2008. Teve ainda um bate papo sobre liderança e as disrupções dos negócios. “Quero ser lembrado por ter criado uma empresa de tecnologia no Brasil que não perde para nenhuma companhia do mundo” Você está nesse mercado desde 1999 quando ninguém acreditava e enxergava o negócio de mensageria e conteúdo móvel. Qual foi seu maior aprendizado nessa jornada de empreendedorismo e consolidação do negócio? Roberto Oliveira: Um lema que hoje faz parte da filosofia da empresa é de saber aproveitar as surpresas que a vida apresenta. Passamos por momentos que aconteceram coisas inesperadas que mudaram nossa história. O grande ponto é que soubemos aproveitar as oportunidades, talvez por […]
O ano já está acabando, nunca tive a sensação dele passar tão rápido! Talvez seja a idade, afinal um ano vivido agora representa menos de 2% do que já vivi até agora. Também tenho que considerar que a vida nunca foi tão repleta de coisas para fazer e nunca estive tão energizado! Depois que os nanoterapists foram lançados no mercado não precisei mais tomar nenhum remédio. Com essa nova tecnologia meu coach de saúde consegue me ajudar a escolher os melhores alimentos e exercícios que ajudam a prevenir doenças e a degeneração de tecidos e sistemas vitais. Não é uma dificuldade também o fato de eu estar viajando pelo mundo boa parte do tempo agora, tanto minhas informações de bem-estar quanto meu coach de saúde estão na nuvem, acessíveis a toda hora e qualquer lugar do mundo. Ficou muito mais fácil também para mim, e para bilhões de pessoas no mundo, ganhar o necessário para viver bem. Praticamente temos que trabalhar dois dias por semana, ou em alguns ecossistemas de negócios dois meses por semestre, para conseguirmos os créditos necessários para uma vida abundante e plena. Depois que as máquinas e sistemas inteligentes assumiram praticamente todos os trabalhos não criativos e que houve uma maior integração de redes de geração de valor ao redor do mundo o acesso a produtos e serviços está ficando cada vez mais universal, com preços se aproximando de zero. Isso não quer dizer que não haja nada para fazer, muito pelo contrário. Até pouco tempo atrás o cuidado com idosos e pessoas com necessidades especiais não era considerada uma atividade econômica relevante. Só agora a sociedade está entendendo a importância sistêmica de cuidar da vida para sua própria sanidade e felicidade. Poder servir aos necessitados, somente por servir, é um dos trabalhos mais procurados e […]
Os sócios-consultores José Luiz Weiss e Ney Silva entrevistam Ernesto Pousada, presidente da Ingredion América do Sul “Se o ser humano quer resolver um problema, o primeiro passo é reconhecer que tem um problema. Não adianta outros falarem, se a pessoa não reconhecer, as coisas não evoluem”. Uma empresa líder em soluções em ingredientes de origem natural. Estamos falando da Ingredion, que possui clientes em mais de 100 países e atua em mais de 60 diferentes setores da indústria. O objetivo da organização é contribuir com soluções inovadoras para ajudar a encontrar um equilíbrio entre custo, agilidade, inovação e culinária, permitindo acelerar o sucesso dos clientes e atender as necessidades dos consumidores. No comando para América do Sul está Ernesto Pousada, executivo com experiência em empresas como Suzano Papel e Celulose e The Dow Chemical. Entrevistado por Ney Silva e José Luiz Weiss para o blog da Corall Consultoria, Pousada detalha sua trajetória profissional de sucesso, experiências em diferentes realidades, os maiores aprendizados e sua paixão por ser executivo. “O que conta é que no final do dia estamos aqui para ser felizes. Isso é uma jornada e propus que quando chegasse aos 50 anos não iria reclamar do que fiz da minha vida”. Você teve início de carreira numa grande multinacional (Dow Chemical), com várias experiências internacionais, e depois de uma passagem por uma grande empresa de origem brasileira, como a Suzano, volta a trabalhar numa multinacional com sede nos USA, ao assumir a posição de GM para a América do Sul na Ingredion. Baseado nas suas experiências, foi possível identificar similaridades e diferenças quando se compara o trabalho em uma multinacional versus nacional? E.P: Essa pergunta é muito interessante porque na verdade existem alguns estereótipos quando falamos de carreira internacional e das multinacionais. Após algumas mudanças, encontro mais […]
How to be a Latin Lover? Recentemente, tive o privilégio de assistir à pré-estreia global da comédia “How to be a Latin lover” em Los Angeles, a Meca mundial do cinema. Era uma sessão fechada apenas para convidados. Como fui parar lá? Por pura sincronicidade. Estava passando 3 dias na cidade e fui rever minha prima, cujos 3 talentosos filhos trabalham na indústria de cinema e televisão. O mais novo, Raphael Alejandro, de 9 anos, é o ator infantil principal do filme — um talento nato que vale a pena conferir — e me convidou para a sessão. Há todo um glamour nessa indústria: limusines, tapetes vermelhos, muitas entrevistas e fotos, fãs e celebrações em alto estilo. E pude presenciar tudo! Mas não é esse aspecto que quero abordar aqui, mas o que aprendi sobre todo esse ecossistema. O que temos visto no mundo da tecnologia, no Vale do Silício e em outros ecossistemas de inovação já existe há mais de 100 anos na indústria cinematográfica. Estruturas flexíveis adaptativas Cada filme ou série de TV é um projeto único e há uma enormidade de pessoas que se juntam em torno desse projeto: escritor, produtor, produtor executivo, diretor, diretor de elenco, atores, câmeras, áudio, edição, maquiagem, e muitos mais. A grande maioria é autônoma ou tem sua própria empresa e as pessoas se juntam só para o projeto. Claro que ao longo do tempo, começam a surgir preferências: um produtor começa a preferir uma equipe de câmeras, um diretor talvez goste mais de alguns atores, mas o ecossistema é totalmente aberto e fluído. Decisão na ponta Um exemplo de prática interessante: o personagem do Raphael tem uma paquerinha no filme. Depois dele ser escolhido para esse papel, perguntaram pra ele que tipo de menina ele gostava mais e ele disse que preferia as loiras. […]
Sobre hábitos, dentes e inovação. Por Priscila Ghnó Mattucci, designer na Corall. Hoje foi um daqueles dias bons. Quando tudo (ou quase tudo) parece contribuir para um sentimento de “estou no caminho certo”. Na aula de hoje na pós graduação que comecei há pouco, tivemos uma aula excelente sobre processos e ambientes que conduzem à inovação e ali, tive uma epifania. Faz algum tempo, eu não estava lá muito contente com a vida corporativa que levava. Trampo de escritório por 14 anos e aquela coisa clichê: das 8h às 18h convivendo com a dor excruciante de ver no fim do dia o sol indo embora num céu que eu mal vi na hora do almoço. Conhece essa história? Aí eu tive um ímpeto, juntei uns trocados, larguei tudo e fui morar no Butão. Hoje sou uma nômade digital mega bem sucedida e vendo módulos de melhoria de produtividade viajando pelo mundo. Rá, mentira, claro. Na realidade eu ainda estou (ainda por que esse incômodo começou por volta de 2007 se agravando muito em 2012 e tornando-se insuportável em 2015) me mordendo aqui no presente pra pegar a linha do futuro que me levará a ver esse cenário lá bem no passado. Embora já tenha operado grandes mudanças (uma delas foi ter vindo trabalhar com a Corall), só agora eu começo a entender que, às vezes, uma mudança desse nível requer algo que eu, e certamente grande parte da população ansiosa, não tem paciência de aguardar: tempo. Tempo e perseverança. Tempo e perseverança e disciplina. Tempo e perseverança e disciplina e persistência. E pra arrematar tudo isso, um novo mindset (porque tá na moda essa palavra). “Mudar o modo de pensar dói. Chego a dizer que dói fisicamente. O cérebro rejeita, abomina, afinal: pra que você vai querer fazer um novo caminho neural?” […]
Conversas que Transformam No dia 5 de abril de 2017 a Corall completou seu quarto aniversário e aproveitou a oportunidade para lançar um livro com as primeiras 20 entrevistas “Diálogos com CEOs”, publicadas em seu blog ao longo de 2016. Foram mais de 160 participantes no evento, entre clientes, parceiros e amigos, e, neste grupo, onze dos CEOs entrevistados puderam nos presentear com sua presença. Decidimos proporcionar uma experiência diferente aos participantes e convidamos os onze CEOs para um diálogo no pequeno palco montado numa sala na Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima, um espaço hospitaleiro e convidativo a reflexões sobre nosso papel na sociedade. O diálogo, facilitado pelo nosso sócio Fabio Betti, foi um exemplo vivo da riqueza de perspectivas e possibilidades quando se acessa a inteligência coletiva de um sistema. Três dos CEOs trouxeram dilemas e inquietações que estão enfrentando hoje em seus ambientes organizacionais. Dilemas difíceis, complexos, ambíguos, longes de possuírem uma resposta ou endereçamento rápido. Aquele tipo de dilema que, quando nos projetamos nos sapatos dos CEOs que o estão experienciando, nos traz o desconforto natural da incerteza… “e agora… o que eu faria?…”. Como manter a energia e motivação da organização quando vier o novo ciclo de baixa? Como administrar as cada vez mais presentes demandas de curto e longo prazo, num negócio tradicional e que será fortemente impactado pelo mundo digital? Como lidar com temas éticos profundos, que nos levam ao questionamento do valor do bem individual e do coletivo, no contexto social que estamos vivendo? A cada contribuição espontânea dos participantes, uma nova cortina de possibilidades se abria, com reflexões de alto nível que ampliavam nossos horizontes. Para nós, sócios da Corall, o que mais nos mobilizou e alegrou, no entanto, não foi apenas poder apreciar respostas inteligentes e perspicazes de líderes […]
Foram 20 conversas em profundidade com 20 CEOs em um projeto que criou uma nova possibilidade de a consultoria Corall se conectar com esse que é quem tem o poder de aceitar ou não o convite para uma jornada de transformação organizacional. Ao mesmo tempo em que o projeto ajudou esses executivos a se conectarem entre si permitiu que qualquer um que desejasse também pudesse se conectar com as ideias e histórias dessas pessoas que fizeram coisas grandiosas e que mereciam ser contadas de uma forma pessoal, na primeira pessoa. Histórias de pessoas para pessoas. Mais do que conversas, foram verdadeiras aulas de CEOs, aprendizados com os mestres, e tudo sem escalas ou intermediários. O resultado dessa jornada poderá ser conferido em breve no livro “Diálogos com CEOs – Conversas que Transformam”, publicado pela Pólen Editorial e comercializado exclusivamente pelo site Colméia Edições. Trago aqui uma pequena degustação – na ordem em que as entrevistas aparecem no livro, para facilitar a consulta posterior ao material completo. Identifiquei uma lição importante que aprendi com cada uma dessas pessoas cuja missão é a do navegador que precisa levar a embarcação e tudo o que ela carrega – sua tripulação e seus tesouros – com segurança e eficiência ao próximo destino, seja em meio a violentas tempestades, seja buscando os bons ventos para continuar se movendo mesmo na calmaria. Artigo originalmente publicado no blog Gestão Fora da Caixa, da Exame.com Os conselhos de 20 CEOs para liderar transformaçõesForam 20 conversas em profundidade com 20 CEOs em um projeto que criou uma nova possibilidade de a Corall se conectar…wp.me
Entrevista com Bob Chapman — Presidente e CEO de Barry-Wehmiller Ele as define como uma série de revelações. As ideias de Bob Chapman, o presidente e CEO de Barry-Wehmiller, são facilmente relacionadas às diretrizes do Capitalismo Consciente. Ele diz que depois de certa reflexão, percebeu que todos seus funcionários eram os filhos queridos de alguém e que ele realmente queria que as pessoas voltassem para casa depois de um dia de trabalho sentindo-se seguras, saudáveis e completas. E Chapman quer compartilhar esta mensagem com você. Depois de ser elogiado por várias pessoas influentes sobre seu estilo de liderança único, decidiu reunir suas revelações de negócios em um livro intitulado, em tradução livre, “Todo mundo importa: o poder extraordinário de tratar sua equipe como família”. Sua história é inspiradora por si mesma, já que após o falecimento de seu pai, ele transformou sua empresa familiar de US$ 20 milhões em um império de US$2,4 bilhões. Como ele fez isso? Adquirindo empresas malsucedidas que mais ninguém queria! Entrevistado por José Luiz Weiss, da Corall Consultoria, Chapman abordou os aspectos mais importantes de sua trajetória, compartilhou suas crenças em negócios e deu conselhos a líderes de todo mundo. Pode descrever um pouco de sua trajetória antes de se tornar o CEO da Barry-Wehmiller? B.C. Sendo breve, tive uma formação bastante tradicional. Me formei em contabilidade e depois fiz MBA. Fui a Michigan para minha graduação e tive uma formação bastante tradicional. Meu MBA foi de Contabilidade Pública em Price Waterhouse, o que me permitiu ter uma visão extremamente significativa. Acredito que uma das melhores coisas de atuar com Contabilidade Pública é ter a oportunidade, se você faz isso com a perspectiva correta, de aprender como negócios criam valor. É parecido com olhar dentro de um relógio e entender como ele mostra as horas. Então, é […]