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“Vamos jogar fora nossa varinha mágica” | Entrevista com Rozália Del Gaudio — Gerente sênior de comunicação e sustentabilidade da C&A

Uma hora antes de liderar um workshop para profissionais de diferentes áreas da C&A sobre novos cenários da comunicação, a Gerente Sênior de Comunicação e Sustentabilidade da empresa no Brasil recebeu Fábio Betti (Corall) e André Lorenzetti (LVBA) para uma conversa aberta e enriquecedora. Trazemos a essência desse bate papo, que aborda um pouco do que a C&A já faz de diferente em comunicação, pensamentos e visão de futuro dessa executiva que afirma não haver mais espaço para mágica e receitas prontas na comunicação organizacional. FB — Quando você olha sua trajetória de 23 anos na comunicação, incluindo estar no ‘outro lado do balcão’, em uma agência, o que você vê que fez a diferença para ter uma carreira tão bem sucedida? RG — Tem duas coisas: a primeira é a curiosidade, pois em todas as empresas pelas quais passei precisei aprender muito sobre o negócio, sua estratégia e particularidades. Então essa curiosidade, essa vontade de aprender mais ajudou a me conectar com as pessoas e o momento pelo qual a empresa passava. Eu vejo também que tem uma dimensão de sorte, de estar no lugar certo, na hora certa, de conseguir olhar uma oportunidade e entender que mesmo às vezes sendo bastante desafiadora, tinha algo bacana esperando do outro lado. FB — Tem alguma coisa nessa trajetória que foi marcante e da qual você se orgulha? RG — Eu seria injusta se escolhesse uma só. No meu primeiro emprego eu trabalhava numa indústria de alumínio na década de 90, momento em que o alumínio passava por sua pior crise, e eu tive a chance de estar em uma empresa que precisava se reinventar, respeitando as pessoas e cuidando do patrimônio histórico, em Ouro Preto. Na sequência eu fui para uma siderúrgica que tinha acabado de ser privatizada e estava transformando a relação dela com a comunidade, com […]

“Alavancar ideais para transformar” | Entrevista com Walter Dissinger — CEO da Votorantim Cimentos

Durante sua trajetória, Walter Dissinger contribuiu com a evolução de empresas bem-sucedidas. Ocupou vários cargos no grupo químico alemão BASF e há cerca de três anos se tornou CEO da brasileira Votorantim Cimentos. O desafio a ser assumido foi grande, já que a indústria da organização foi uma das mais afetadas pela crise sócio-política-econômica brasileira. Em meio a esse verdadeiro olho do furacão, ele assumiu uma firme gestão baseada em extrair o melhor das pessoas com um amplo foco em sustentabilidade. Entrevistado para o Blog da Corall pelo sócio da consultoria, Ney Silva, Dissinger descreveu detalhadamente seu atual ramo de negócios e os principais aspectos de sua cartilha de transformação como líder. Confira os principais trechos da entrevista: A indústria de cimento foi uma das mais afetadas pela crise sócio-política-econômica atual. É de conhecimento geral que projetos de infraestrutura e imobiliários foram profundamente impactados. O que a Votorantim Cimentos tem feito para lidar com essa nova realidade no Brasil? W.D. Em geral, a indústria sofreu bastante nos últimos dois anos e é natural levar tempo para se adequar a este novo momento. Aconteceu o mesmo com o mercado de cimentos. Inicialmente, fizemos ajustes estruturais dentro da organização. Ou seja, olhamos todas as oportunidades de redução de custo, de curto e longo prazo, com um olhar sustentável. Um exemplo é o co-processamento que realizamos desde 1991, mas que transformamos em uma nova unidade de negócio em 2015, e que reduz a pegada de CO2 (carbono). Dessa forma, combinamos um ajuste a essa nova situação, nos preparando de forma mais eficiente para o futuro. Nos últimos três anos, definimos uma estratégia diretamente focada em pessoas, clientes, excelência operacional, e sustentabilidade. Decidimos que nossa reação seria permanecer como a melhor empresa de nossa indústria para continuar conquistando a preferência do consumidor. Realizamos investimentos […]

A verdadeira transformação acontece quando se consegue trazer uma nova percepção do mundo | Entrevista com Luciana Allan — Diretora do Instituto Crescer

Normalmente, quem trabalha com Educação se encanta com o ambiente estudantil logo na infância. Este não é o caso de Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer. Para ela, a escola não fazia muito sentido. Isso mudou quando ela passou a atuar no laboratório de informática de um colégio em São Paulo. Durante os anos 90, os computadores ainda estavam sendo utilizados de forma embrionária no ensino brasileiro e este ambiente praticamente inabitado se apresentou como o início de sua bem-sucedida trajetória. Após se especializar na área, encontrou na iniciativa social de sua família, o Instituto Crescer, o perfeito cenário para atuar com tecnologia aplicada à educação. Nesta entrevista para o Blog da Corall, Luciana comentou a intrínseca relação entre o ensino e o mercado de trabalho, como empresas podem encontrar os melhores profissionais e quais os componentes necessários para liberar o máximo do potencial das pessoas. Confira os principais trechos da entrevista. Fale um pouco de sua trajetória e como surgiu o desejo de atuar na área de Educação. L.A. É curioso, mas o desejo de atuar com Educação veio de uma aluna que nunca se encontrou na área. Para mim, a escola não fazia sentido. As propostas não me motivavam e não traziam sentido para minha vida. Quando me formei, tinha uma grande paixão por exatas e decidi prestar vestibular para algo relacionado à Matemática. Me matriculei no curso de Ciências Matemáticas com ênfase em Informática, ainda na época que os computadores estavam chegando ao mercado. O assunto era uma verdadeira novidade e me trouxe oportunidades de conhecer um novo campo. Formada, passei a buscar oportunidades como professora de Matemática. Acabei encontrando uma escola particular em São Paulo que me ofereceu o desafio de assumir seu laboratório de informática. O diretor deste colégio notou esta experiência na minha graduação. […]

O papel do gestor é criar o alinhamento entre propósito e visão | Entrevista com André Dias, CEO da Nidera Seeds

“O papel do gestor é criar o alinhamento entre propósito e visão e liberar o potencial das pessoas, colocando-as nos lugares certos. Quando se faz isso, uma energia enorme é liberada! Ninguém quer exercer um papel mediano… Todos querem brilhar. Acredito que as organizações podem funcionar como veículos para a realização pessoal e não simplesmente um local em que se ganha dinheiro.” Em mais de uma hora de entrevista ao blog da Corall, o engenheiro André Dias, CEO da Nidera Seeds, compartilhou sua visão sobre o mercado de atuação da companhia, sementes, falou sobre a polêmica da biotecnologia, destacou os principais aspectos de seus modelos de transformação de negócios e descreveu sua trajetória de sucesso, que o levou a se tornar presidente da Monsanto, uma das companhias mais emblemáticas do país, aos 40 anos. Você teve uma carreira de sucesso na Monsanto. Em 2008, aos 40 anos, se tornou presidente da companhia no Brasil. Em 2013, assumiu a vice-presidência global de operações de manufatura e supply chain. Em seguida, passou por um período sabático por pouco mais de um ano, até chegar a sua posição atual, na Nidera Seeds. O que te levou a abrir mão de um cargo tão importante na Monsanto, líder mundial no setor de sementes? Foi uma decisão difícil? A.D. Foi uma escolha de vida. De certa forma, voltar para a Monsanto do Brasil como presidente era o fechamento de um ciclo. Comecei na empresa como engenheiro na fábrica, passei pelos Estados Unidos, pela Ásia, assumi a posição de líder do negócio e voltei. Logo no início do meu trabalho como presidente, em reuniões com o RH já dizia que estava muito feliz e que gostava do meu trabalho, mas que não me via voltando a Saint Louis, nos Estados Unidos, sede da companhia, estritamente por […]
unriyo