Por uma ética maior do que a lei | Propósitos Organizacionais Você já reparou na quantidade de propósitos organizacionais que posicionam as empresas num patamar tão alto que faria inveja até para a turma da Marvel? Vejamos alguns exemplos… “Organizar…
A Corall lança a terceira temporada do projeto “Diálogos com CEOs”. Desta vez, quem compartilha sua grande bagagem e know-how é Sandra Rossi, sócia e fundadora da Verte. A Verte proporciona experiências que impactam nos resultados de seus clientes. Com projetos de incentivo, conhecimento e capacitação para o público interno e externo, a empresa se reinventou investindo em expertise em comunicação, eventos e viagens. Hoje, a Verte conta com novos produtos e serviços, além de uma nova forma de gerir os negócios. Conheça agora na entrevista concedida ao sócio consultor da Corall, Marcelo Ribeiro.
Mindset de protagonismo: um dia como CEO Protagonismo é o oposto da vitimização, essa mania que temos em momentos de pouco empenho e dedicação. Por Marcelo Ribeiro dos Santos. Você acorda e toma café. Depois sai de casa e se dirige pro escritório. Ao chegar, você se dá conta de que uma coisa muito maluca aconteceu: você se tornou CEO de sua empresa e tem a oportunidade de implementar algumas mudanças que tanto sonhava. Você tem autonomia para alocar recursos e definir prioridades, tendo a oportunidade de fazer acontecer os planos que guardava nos rascunhos ou dos quais já tinha desistido por inúmeras razões. Por onde começar? Como coordenar ações para implementar seu plano inteiro? Nesse dia inventado, você experimentaria com intensidade um mindset de protagonismo, movimento que tem a ver com chamar a responsabilidade pra si e mobilizar as mudanças necessárias. Você assumiria a responsabilidade e os impactos pelas decisões em prol da transformação que espera ver na organização. Seja como CEO ou líder de uma área, projeto ou time, a pessoa protagonista tem a habilidade de realizar sozinha ou através de outras pessoas o que é importante para a evolução do negócio, do time e da empresa como um todo. Para isso, é preciso cuidar de alguns aspectos importantes: Planejar rota, tempo e recursos a investir, reavaliando o plano ao longo do caminho Aprender testando e fazendo Executar disciplinada e frequentemente Evitar a queixa e incentivar a busca de soluções. A queixa é um não movimento que drena energia e distrai o foco. Quando o foco está em buscar soluções, isso gera energia e engajamento das pessoas em realizar mais e melhor Escutar com presença. Só é possível mobilizar pessoas se elas se sentem escutadas com atenção e respeito. Quando as pessoas sentem que são envolvidas na decisão e podem […]
– E aí, como estão as coisas? – Ah, você sabe, na correria de sempre… – Sei! Aqui é a mesma coisa. Essa é uma conversa padrão entre duas pessoas que trabalham, entre dois adultos atarefados. E, sabe de uma coisa? Confesso que me intriga pensar em que momento aprendemos que estar “na correria de sempre” é algo bom e aceitável. Meu incômodo começou há quatro anos, quando tirei um período sabático de dez meses. Ao me desligar e me preparar para as viagens, me dei conta de que carregava um cansaço acumulado de duas décadas de importantes realizações profissionais, mas com formato e ritmo desconfortáveis — horas extras, dores corporais, agitação mental frequente com pouco espaço de reflexão, centramento e descompressão. Pairava em mim uma sensação de acúmulo de tarefas, de ser tomado pela vida numa rotina maçante. De estar fragmentado entre o agora e logo mais, com o tanto que ainda faltava fazer… Me dava conta de que nunca dava conta! Ao retornar das atividades sabáticas, comecei a reorganizar tempos, escolhas e prioridades. Na verdade, eu passei a observar e aprofundar no sentido do trabalho em minha vida; percebia que a forma que organizava minha agenda antes não me deixava feliz nem motivado. À medida em que o tempo vai passando, vou aprendendo a lidar com o trabalho de uma maneira diferente. E compartilho alguns insights que tem me ajudado no caminho: Energia é a moeda mais preciosa do nosso tempo. Descanso, meditação e silêncio são combustíveis que nos ajudam a estar presentes, firmes e fortes frente aos desafios profissionais. Lentificar é uma possibilidade poderosa. Sim, respostas rápidas são importantes para o bom andamento do trabalho, ao mesmo tempo que algumas situações complexas exigem lentificação e cautela. Nesses casos, reagir rapidamente pode ser um movimento superficial e desastroso. Responder “eu […]
Para gerar a sensação de pertencimento, é preciso avaliar a forma como nos comunicamos e vivemos em comunidade, especialmente neste mundo em rede. Por Marcelo Ribeiro dos Santos, sócio-consultor Corall. Segundo pesquisas recentes em diversas companhias, um dos maiores motivadores do engajamento de pessoas é o orgulho de pertencer — a sensação de que o ambiente considera e valoriza a contribuição individual. Esse é um ponto sensível que influencia o engajamento e a felicidade no trabalho (assim como a produtividade). Para gerar a sensação de pertencimento, é preciso avaliar a forma como nos comunicamos e vivemos em comunidade, especialmente num momento em que o mundo está em rede. A experiência da tribo Certa vez, uma amiga que há anos desenvolve trabalhos com tribos indígenas me disse que os Índios Xavantes conversam em rodas, escutando-se sem interrupção. A orientação é que cada pessoa expresse sua opinião, falando em primeira pessoa e ao terminar, silencia. A próxima pessoa toma a palavra e inicia sua fala mencionando o que foi trazido anteriormente. Em seguida, inclui a sua perspectiva pessoal a respeito do tema. Para os Xavantes, é importante reconhecer que o outro vê e narra as coisas à sua maneira, ao mesmo tempo que pode incluir a sua perspectiva, independente do grau de afinidade entre uma e outra. Desde que soube disso, tenho refletido sobre a forma como temos conversado. Sobre a falta de paciência para se manter em silêncio e escutar até o fim. Na forma agressiva de se contrapor e se sobrepor à uma opinião que difere ou desafia. Na armadilha das verdades absolutas e das censuras. Na visão dual do mundo e do outro — certo ou errado, bem ou mal, serve ou não serve, aceitável ou inaceitável. Existe um fenômeno que nos ajuda a entender melhor o que há por trás disso, o […]
Na semana passada lancei uma pergunta despretensiosa na minha página do Facebook: Como você definiria empatia? 2 dias e 42 comentários depois, eu havia me aprofundado em algo além dos conceitos de dicionário, abrindo uma possibilidade de expandir o que já sabia sobre o tema. Minha rede me contou que empatia tem a ver com atenção e sensibilidade. Enxergar além do próprio umbigo, abertura para escutar de coração aberto, a construir e sentir com o outro, legitimando-o. Me surpreendi com interpretações inspiradoras: a capacidade de se silenciar, reconhecer em si um sentimento semelhante; fluir na mesma vibe. E, por fim, achei leve e simples a interpretação da empatia como “alto nível de gente finismo”. Trabalhando recentemente no tema com uma rede de parceiras e parceiros, propus um exercício onde pessoas de diferentes estilos compartilhassem em pequenos grupos episódios de preconceitos que haviam sofrido em algum momento da vida. Cada um teve a oportunidade de contar e escutar histórias. Ao final, nos surpreendemos com a percepção de que, independente de características individuais e específicas, é possível compreender e se conectar com o outro. Um detalhe importante é que, naquele espaço, nos mostramos como humanos, compartilhando um momento de vulnerabilidade. Outro detalhe importante foi a geração de um contexto propício ao diálogo, centrando e aproximando o grupo. A empatia é uma ponte. Ao cuidarmos da forma como conversamos, demonstramos interesse genuíno por compreender e incluir perspectivas distintas, incentivando a diversidade. A DiversityInc aponta as melhores práticas de grandes empresas em Diversidade e Inclusão (D&I). Esse seleto grupo tem acumulado experiência ao longo da última década em iniciativas que reconhecem as diversas vozes de seus colaboradores, distanciando-se da abordagem “one size fits all”. Algumas práticas são: Espaços de diálogo com moderação para evitar polarizações e debates Grupos focais para conversar sobre questões delicadas […]
“Não preciso ir longe para ser inspirado por pessoas que são melhores em diversos aspectos. Isso é sempre melhor do que escolher um líder distante, que você não conhece tão bem, e que apenas lê a respeito.” Aos 44 anos, Rafael Santana carrega uma grande responsabilidade: é CEO da GE (General Electric) na América Latina, um dos maiores e mais inventivos conglomerados do mundo. Em quase uma hora de entrevista ao blog da Corall concedida em seu escritório, em São Paulo, aos sócios da consultoria Fábio Betti e José Luiz Weiss, Santana compartilhou preciosas dicas sobre implementação de modelos de transformações e revelou seus principais desafios à frente da organização na região, incluindo o posicionamento global de estar entre as 5 melhores empresas para trabalhar. Além disso, explicou como a Internet das Coisas está impulsionando esse novo momento de mudança da GE e como a revolução tecnológica pode aumentar a produtividade da sociedade como um todo. Confira os principais trechos da entrevista. Você atua na GE há 16 anos. O que está por trás dessa longevidade, tão rara hoje em dia nas corporações? R.S. Primeiramente, quando olho para a GE como empresa, vejo um espaço em que se consegue mudar de emprego sem sair da organização. A abrangência de áreas é grande: aviação, saúde, energia, transportes… Além desse universo favorável na variedade de negócios, existe o aspecto geográfico, que é bastante interessante. Isso sem mencionar os bons posicionamentos encontrados em cada um desses setores. O segundo ponto diz respeito ao Rafael em três aspectos importantes. O de adaptabilidade, que funciona muito para mim e que me possibilitou ter uma carreira que exigiu mudanças frequentes. Sou um mineiro saído de Belo Horizonte, que trabalhou em São Paulo, Estados Unidos, Alemanha, Itália, e agora está de volta ao Brasil. Isso me permitiu […]
O caso da empresa gaúcha Mercur é um dos mais delicados e corajosos que encontramos em nossa pesquisa: mudança radical da gestão numa empresa quase centenária, próspera e bastante tradicional, localizada em Santa Cruz do Sul, a 150 quilômetros de…