Fabio Betti, Autor em Corall Consultoria - Página 3 de 7
Fabio Betti

Fabio Betti

Comunicação em rede acelerando transformações

A comunicação em rede já faz parte da vida privada da maioria das pessoas há pelo menos 10 anos para os early adopters (pessoas que adoram testar novas tecnologias). É raro encontrar alguém que não esteja participando de pelo menos uma mídia social como o Facebook ou aplicativos que criam um espaço de trocas instantâneas e convívio como o WhatsApp. Estas novas tecnologias nos permitem manter contato com pessoas que podem estar a milhares de quilómetros de distância, criando um espaço virtual de convívio que nos ajuda a fortalecer nossos laços sociais, assim como ter acesso a opiniões e conteúdos conectados aos nossos interesses. Já no mundo do trabalho, este movimento chegou um pouco depois, mas está acelerando em uma velocidade incrível, transformando muito mais que a forma de comunicação entre as pessoas, mas principalmente a cultura e a forma de operar das organizações. Interessados em entender mais a fundo este fenômeno, a Corall Consultoria em parceira com o Workplace desenvolveu um estudo, para investigar as motivações, desafios e impactos sentidos por um grupo de nove organizações pioneiras no movimento da comunicação em rede em diversos segmentos como varejo, cosméticos, compras online, tecnologia, serviços em saúde e redes digitais. Para isto foram entrevistamos líderes e realizada uma pesquisa online para capturar a experiência dos usuários. Os resultados indicam que se trata de um movimento poderoso que deve viralizar, ajudando as pessoas e as organizações a se desenvolverem com a liberação e expressão de seu potencial, antes aprisionado em um sistema de comunicação centralizado e baseado no controle e na escassez de recursos e vozes. Um primeiro aspecto que procuramos entender é quais são as características destas organizações pioneiras. Percebemos que elas já iniciaram um movimento maior de evolução alinhado às práticas da nova economia com a comunicação em rede, e […]

Empreender é loucura. Enlouqueça!

Sempre ouvi dizer que empreender é loucura. E a razão parece mesmo estar do lado de quem diz isso. Segundo estudo do SEBRAE “A Sobrevivência das Empresas no Brasil”, duas a cada 10 pequenas e médias empresas morrem antes de completar dois anos de idade. As principais razões são os custos e impostos para 31% dos entrevistados, seguidos por baixa demanda (29%) e capital de giro (25%). O estudo foi publicado em 2016 e levou em conta dados da Receita Federal de 2008 a 2014, ou seja, ainda pegou carona na onda de crescimento econômico que não mais experimentamos desde 2015, quando o PIB chegou a 3.77% negativos. Aguardemos, portanto, dados ainda mais desanimadores no próximo estudo. Por outro lado, nunca se empreendeu tanto. Informações disponibilizadas pela Unitfour apontam um crescimento de 20% no número de empresas abertas em 2016 em comparação a 2015. A principal razão é o aumento do desemprego, ou seja, empreender no Brasil é mais falta de opção do que propriamente uma escolha deliberada. Até a imagem do empresário, que no Brasil historicamente é visto como vilão, está se modificando. Pesquisa realizada neste ano pela Fundação Perseu Abramo na periferia de São Paulo revelou a descrença na função social do estado e que a única forma de ascensão social seria o mérito pessoal. Ponto a favor dos que tentam empreender, apesar de tudo. E é exatamente apesar de tudo que alguém parece se atirar no mundo do empreendedorismo. Porque se for fazer um “business plan” sério, dificilmente seguirá em frente. Com nenhum incentivo real do governo, segue em frente porque ou não tem mais o que perder — são 13,5 milhões de desempregados no Brasil (dados do IBGE de julho de 2017) — ou porque está arrebatado por um sonho de futuro que, não raramente, só o empreendedor consegue ver. […]

A lógica limitante da receita de bolo

Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, os 6 Passos para Acelerar Resultados e Decolar, as 201 Maneiras de Enlouquecer um Homem na Cama, as 100 Maneiras de Motivar as Pessoas, as 53 Maneiras de Acalmar a Mente e Aproveitar a Vida… Você já reparou a quantidade de livros e artigos baseados em listas? Embora eu aposte nas boas intenções de muitos dos autores e editores dessas publicações, que talvez descobriram nas listas uma forma de simplificar a vida, ampliando o acesso a conteúdos que realmente podem ser úteis às pessoas, o risco é justamente a banalização do que não deveria ser tratado como uma receita de bolo. Basicamente, receitas são excelentes para o preparo de bolos e muitas outras coisas que, sob certas condições, comportam-se de modo previsível ou, no mínimo, podem ser acompanhadas e até controladas por meio de algum processo. Pessoas não funcionam assim. Pessoas não são previsíveis e nem podem ser controladas por algum processo, o que quer dizer que seguir os passos de outra pessoa não lhe fará necessariamente chegar ao mesmo lugar que essa pessoa chegou. Modelos lineares aplicados ao preparo de um bolo permitem que qualquer pessoa que saiba ler e acender o forno consiga preparar um bolo. Modelos lineares aplicados a uma pessoa não lhe ajudam a desenvolver todas as suas capacidades, mas apenas as que foram contempladas num modelo que alguém criou, provavelmente, porque deu certo em algum momento, em algum lugar, com alguma pessoa. E até mesmo esse resultado não é garantido. Feedback sanduíche Você começa elogiando um colaborador de sua equipe por algo que ele fez, em seguida aponta uma oportunidade de melhoria e fecha a conversa fazendo mais um elogio. Esse é o “feedback sanduíche”, que muitos gestores já experimentaram na ânsia por um modelo de avaliação de […]

Uma sociedade em rede cada vez mais depende do empoderamento pessoal

“Precisamos criar algo bom para todos os stakeholders — empresários, funcionários, fornecedores, clientes e sociedade como um todo. Fazer com que a gente resolva os interesses individuais e ao mesmo tempo solucione os problemas da sociedade”. Ele iniciou a carreira no marketing de companhias tradicionais como Natura, Gillette e Johnson & Johnson no Brasil e nos Estados Unidos. Em 1999, participou de uma iniciativa pioneira na Internet do Brasil, como responsável pelo marketing e novos negócios da Webmotors. Depois, atuou como diretor de marketing e novos negócios do MSN, na Microsoft. Estamos falando de Max Petrucci, que em 2006 fundou a Garage, uma agência full service que acredita na cultura de start-up e no poder do propósito. Entrevistado por Fabio Betti para a série DIÁLOGOS CORALL COM CEOS, Petrucci detalhou ideias e princípios que regem seu trabalho e sua vida, com temas como ambiente digital e conexão entre empresas e pessoas. Seu objetivo há mais de 10 anos na Garage tem sido ajudar e acelerar a transformação do mercado de propaganda, usando o digital como agente de mudança, com um propósito claro e estrutura simplificada. Durante a conversa, ele também abordou a importância da economia em rede, onde as pessoas estão aprendendo a levar a vida de um jeito mais efetivo, se livrando de intermediários. “A palavra que mais gosto é coerência, pois é algo que constrói. Ser coerente na visão de líder cada vez mais gera vinculo, aproxima e legitima”. Confira os principais trechos da entrevista: O que foi determinante nessa sua longa trajetória de sucesso? M.P. Longa sim, porque meu RG “deda”. Sucesso em algumas oportunidades, mas também enfrentei problemas e desafios. Acredito que o sucesso nasce de uma série de fatores que se juntam e facilitam para que as coisas boas aconteçam. O grupo de pessoas e tipo de […]

Quem não está em crise está em apuros

No meio de uma conversa com um executivo de Recursos Humanos, pergunto: – Qual é a transformação pela qual vocês estão passando nesse momento? – Atualmente? – Sim. – Atualmente não estamos passando por nenhuma transformação. – … Fiquei em silêncio, sem saber o que dizer. Como assim “não estamos passando por nenhuma transformação”? Já não bastasse o fato de, como sistema vivo, toda organização trazer intrinsecamente o princípio básico da transformação, quem pode se dar ao luxo de não estar vivendo algum tipo de transformação nesse maluco mundo VUCA (sigla em inglês para Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo)? A exemplo da frase que, volta e meia, aparece nas redes sociais como um tapa na cara dos donos da verdade e cuja autoria não faço a menor ideia — “quem não está confuso não está bem informado” -, eu diria que quem não está em crise, além de mal informado, está em apuros, sérios apuros. Está em apuros não porque lhe falte uma crise para chamar de sua. Está em apuros, isto sim, porque não tem sequer consciência de que está em uma crise. Uma organização que não se perceba numa situação onde ela é convidada pelo contexto a fazer algo diferente vive o pior dos problemas, na medida em que não sabe que opera de maneira disfuncional e pode assim caminhar inconscientemente para sua extinção. O convite para fazer algo diferente é uma forma de descrever a palavra crise. É o contexto dizendo, ou melhor, gritando que a forma como vínhamos operando até então já não funciona mais. É a vida nos chamando para evoluir numa direção diferente da que vínhamos seguindo. Essa é a história de todas as espécies que ainda coexistem entre nós. Uma história que alterna pequenos passos e saltos evolutivos provocados por pequenas e grandes crises. Quem aceita […]

Os CEOs brasileiros sabem que precisam reinventar seus negócios

Entrevista com Fabio Betti, sócio consultor da Corall para Época NEGOCIOS. Não acho que as empresas sejam objetos de revoluções. Empresas são objetos de evoluções”. Prestes a assumir a presidência da Vale, o experiente executivo Fabio Schvartsman refere-se precisamente aos tempos em que comandou a Klabin. Sabia que precisava ajudar a modernizar a empresa, mas o caminho não era o de “enfrentar de frente uma cultura forte” ou pregoar reformas revolucionárias. Era reinventar o que já existia — evoluindo, valorizando aspectos positivos da empresa, mantendo as mesmas pessoas e alterando uma ou outra política de incentivos. Parece que deu certo. Durante a gestão de Schvartsman, a Klabin se profissionalizou e dobrou de tamanho. Esta e outras reflexões de CEOs brasileiros estão narradas no livro “Diálogos com CEOs”, organizado e produzido pelos sócios da consultoria Corall. Entre os sócios, está Fábio Betti. Consultor e jornalista, ele diz que o objetivo do livro é mostrar como os executivos brasileiros estão enxergando as transformações, quais propósitos os inspiram e que dilemas enfrentam. “Todos veem a necessidade de reinventar seus negócios. Não necessariamente através de inovações disruptivas, mas de trazer à tona, no mínimo, as inovações incrementais”, diz Betti. Para conseguir comandar essas mudanças, eles precisam aprender a lidar com desafios práticos — como a chegada dos millennials — até emocionais. “Muitos deles estão em uma fase da vida que começam a pensar em legado, em questionar o que vão deixar de exemplo”. Na entrevista abaixo a Época NEGÓCIOS, Betti comenta qual diagnóstico sobre a liderança nas empresas brasileiras que o livro traz: O livro traz entrevistas com 20 CEOs brasileiros, de grandes empresas tradicionais até empresas consideradas inovadoras atualmente. Qual o diagnóstico que vocês fazem sobre a liderança atual que o Brasil tem hoje nas empresas? A primeira constatação é que dos 20, apenas 3 são mulheres. Isso reflete […]

O manual do deboísta corporativo

Para enfrentar a onda de desesperança que nos abateu e continua nos abatendo, a salvação pode estar no deboísmo. No meio de uma conversa de Facebook, uma amiga referiu-se a mim como deboísta. Procurando disfarçar a ignorância, apenas curti o comentário e fui correndo me consultar com o Dr. Google. Para meu alívio, logo descobri não ser nenhuma doença grave. Pelo contrário, para enfrentar a onda de desesperança que nos abateu e continua nos abatendo com uma frequência e uma intensidade quase que insuportáveis, a salvação pode estar no deboísmo. O movimento não é novo. Consta que surgiu em agosto de 2014, quando uma tanatopraxista (praticamente um trava-lingua!) de nome Jéssica Loli, cansada de ver as colegas feministas se estapearem nas redes, criou, na brincadeira, uma corrente de feminismo que ela apelidou de deboísta. A ideia era fazer todo mundo parar de brigar entre si e conversar. Na página “Feminismo Deboísta”, Jéssica começou a postar fotos do bicho-preguiça que logo virou o mascote do movimento, com frases do tipo: “O nordeste é de boa, a xenofobia não é” e “pode beijar homem, pode beijar mulher. O importante é ser de boas”. Embora a página de Jessica tenha estacionado nas 40 mil curtidas, os memes com o bicho-preguiça e a cultura “de boas” logo espalharam-se pela internet, a ponto de servir de inspiração para uma campanha do Ministério do Trabalho intitulada “filosofia de vida”. Porém, mesmo que bem intencionada, associar bicho-preguiça a trabalho não foi, digamos, a melhor ideia do mundo, e os internautas detonaram a iniciativa em mais memes criativos e debochados. Por outro lado, quando vemos a quantidade de gente doente nas organizações, que já não aguenta mais esse clima de treta permanente, com áreas ainda trabalhando em silos (tão anos 80!), colegas em clima de guerra, a ameaça […]

Muito prazer, Aprendiz Vitalício Jr.

Bati os olhos em uma página do Linkedin que mostrava as pessoas que haviam compartilhado um dos meus artigos postados no Pulse. Um nome, ou melhor, um cargo capturou repentinamente minha atenção: Aprendiz Vitalício Jr. Isso mesmo: Aprendiz Vitalício Jr. Acessei imediatamente o perfil do dono do cargo e descobri que Roberto Sato havia tido uma carreira muito bem sucedida como executivo da Nestlé e um apreciador da numismática, a ciência que tem por objetivo o estudo sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico, especialmente de moedas e cédulas. No instante seguinte, resolvi postar em minha página do Facebook: “O cargo mais criativo de todos os tempos do Linkedin: Aprendiz Vitalício Jr.” Não satisfeito, resolvi enviar-lhe uma mensagem parabenizando-o pela escolha. Poucos minutos depois, recebo a resposta na forma de um convite: “Vamos tomar um café?” Ele chegou à Corall na hora combinada. Eu o deixei esperando alguns minutos enquanto finalizava uma reunião. Servi-lhe o café direto da garrafa térmica. Dei um primeiro gole e descobri que já havia esfriado. Essa foi a única surpresa desagradável desse nosso primeiro encontro. Tanto é que nem sei por onde começar… Sato tem 59 anos, relata que ao completar 51, resolveu pesquisar o que seria necessário fazer para chegar com qualidade de vida aos 81, seu número da sorte. Desde então, anda diariamente, no mínimo, 10 mil passos. Tem como objetivo concluir 100 milhões de passos, o que corresponde a duas voltas ao mundo. E para iniciar a nova etapa de vida de forma criativa, diferente e desafiadora, fez sozinho os mais de 800 km do Caminho Francês de Santiago de Compostela, jornada que iniciou no dia seguinte ao de sua aposentadoria. E por que sozinho? Para se desafiar, ter mais de 35 dias para peregrinar e ainda poder escolher o […]

O maior valor de um executivo está na construção de times que prosperam | entrevista com Alexandre Hohagen, CEO da Nobox

Reconhecimentos como “CEO do ano” pelos principais veículos de mídia do Brasil e o fato de ter sido responsável por trazer empresas do calibre de Google e Facebook para a América Latina não são o mais importante para Alexandre Hohagen, investidor e empreendedor de marketing digital. Para ele, o principal legado está relacionado ao desenvolvimento das pessoas que liderou. Atualmente morando nos Estados Unidos, está à frente da agência Nobox, sediada em Miami, além de investir em uma série de inovadoras startups. Entrevistado para o blog da Corall por Fabio Betti, sócio da consultoria e colega de Hohagen no início de carreira na Dow Química, ele listou as principais semelhanças e diferenças dos modelos de gestão das gigantes da tecnologia que comandou, o futuro da vida executiva e o desafio de ser pai num mundo de exposição sem limites. Confira os principais trechos da entrevista. Você iniciou sua carreira em comunicação, passou por RH, marketing e vendas antes de liderar empresas como HBO, Google e Facebook. Quando olha para sua própria trajetória, qual foi a diferença que fez a diferença? A.H. O que fez diferença foi uma decisão que tomei no começo da minha carreira. Sempre tive a convicção de que conhecer muitas áreas me daria a oportunidade de construir um bom background para me levar a coisas maiores no futuro. Sempre tive a crença de que, se me especializasse somente em comunicação ou RH, por exemplo, teria determinado limite. Procurei olhar diferentes indústrias e funções, justamente para me preparar para um dia fazer aquilo que realmente desejava: comandar uma empresa e gerenciar times. Acredito que as coisas convergiram de forma muito positiva. Quando se pensa em gestão moderna atualmente, muito mais do que possuir especialização em finanças ou ser um engenheiro expert em processos, é preciso ter a capacidade de […]

“Não podemos perder a conexão pessoal | Entrevista com Cristiane Santos — Gerente Sênior de Comunicação Corporativa da Pfizer no Brasil

Animada, alegre, falante e apaixonada pelo que faz — essa é Cristiane Santos, Gerente Sênior de Comunicação Corporativa da Pfizer no Brasil. Em um café com Gisele Lorenzetti (LVBA) e Fábio Betti (Corall), a executiva maratonista que é movida por desafios falou sobre carreira, as áreas de comunicação hoje e no futuro, mudanças e inovações. E para quem só pensa em novas tecnologias quando fala em inovação, Cristiane deixa uma provocação, “nossa principal inovação vai ser dar um passo para trás”. Confira um resumo dessa conversa no texto editado por André Lorenzetti (LVBA). FB — Você está há 15 anos na Pfizer. O que faz você ficar tanto tempo na mesma empresa? CS — Eu não vi passar esse tempo, porque a empresa vai mudando e, quando você vê já é uma empresa tão diferente e os desafios também são diferentes. Do meu lado, o que me fez ficar tanto tempo na mesma empresa são as oportunidades diferentes que vão se apresentando e que te levam a não fazer sempre a mesma coisa. Nos força a estar sempre se adaptando e buscando novas formas de trabalhar. Pensando em comunicação, a Pfizer é uma empresa que ao longo do tempo cresceu muito e dá muito espaço para mim e para o meu time atuar. Está muito aberta a ideias novas, a buscar novas formas de fazer as coisas, a arriscar. FB — Na sua trajetória profissional o que você acha que fez a diferença para sua evolução como executiva? CS — Fusão e aquisição são coisas muito desafiadoras. Aprendemos a lidar com culturas diferentes, como essas culturas vão casar, como vai ser a nova forma de atuação da nova companhia. E, claro, no setor farmacêutico temos que trabalhar muito o conceito, a educação em saúde. Não é só o produto ou o tratamento em si, mas tem todo um cenário que […]
unriyo