
A GE é uma empresa centenária de sucesso que ao longo de sua história inventou coisas fundamentais para humanidade, assim como Thomas Edson fez com a lâmpada. Ana Lúcia Caltabiano, VP de RH da GE para América Latina, disse que: “Buscar novas possibilidades e explorar o desconhecido está no DNA da GE e na área temos trabalhado em várias frentes, quebrando alguns paradigmas para humanizar mais a empresa. Portanto, experimentar a metodologia das Constelações foi mais uma ousadia que valeu a pena”. Fazer diferente também está no DNA da Corall e ousamos em um projeto com a equipe de RH da GE aplicando metodologias inovadoras, como a Constelação Organizacional, em mais uma experiência transformadora.” A Constelação Sistêmica é uma dinâmica que foi desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger e tem como objetivo buscar soluções para todo tipo de questão: familiar, pessoal, profissional e, inclusive, organizacional. Hellinger constatou que em todo sistema existe uma dinâmica oculta que influencia seus membros e sua relação com esse sistema. A Constelação traz luz à essa dinâmica, até então oculta, nos permitindo perceber o que não está visível, revelando insights e favorecendo a solução da questão. No âmbito das organizações, a Constelação pode ser usada para buscar respostas sobre diversas questões e ajudar na tomada de decisões empresariais como, por exemplo, avaliar o impacto de novas estratégias e estruturas, revelar como lançamentos de produtos serão recebidos pelo mercado, identificar dinâmicas de relacionamento entre áreas dentro e fora das empresas, entre outras. Desta forma, o cliente acrescenta perspectivas que vão além da análise cognitiva e incluem outras percepções que contribuem na tomada de decisões e na busca de soluções. A partir de uma questão que é apresentada pelo cliente, escolhemos representantes para alguns elementos que fazem parte do sistema e os colocamos em relação aos outros. A […]

Muitas coisas me chamam a atenção na Califórnia, estado onde meu irmão vive há mais de 15 anos e que visito regularmente. Mas foi só quando já estava de novo em solo brasileiro que acabei descobrindo que, se fosse um país, a Califórnia seria a sexta maior economia do mundo, com um PIB de US$ 2,5 trilhões em 2015, bem superior ao Brasil, que fechou o mesmo ano com pouco menos de U$ 1,8 trilhões. Sede de quatro das dez maiores empresas do mundo, a Califórnia é o mais diverso estado norte-americano, possuindo mais hispânicos do que anglo-saxões, além de um considerável contingente de africanos e asiáticos. Nenhum grupo, no entanto, alcança a maioria absoluta, o que se traduz em uma enorme diversidade étnica e cultural, condição sine qua non para a inovação. E sabe o que mais tem na Califórnia? Artistas. E não falo apenas dos astros de Hollywood ou de Harry Perry, lendário guitarrista patinador de Venice Beach. São artistas no conceito mais amplo do termo. Arte vem do latim ars, que pode ser traduzido por técnica, capacidade de fazer alguma coisa. E a prática histórica da arte mostrou que a coisa mais importante que um artista é capaz de produzir é o encantamento, palavra que, a despeito de ter se originado para denominar o ato de lançar um feitiço contra alguém, acabou se popularizando com o sentido de maravilhar, seduzir. Artistas nos deixam maravilhados por sua capacidade de nos tocar de uma maneira que vai muito além do cognitivo. Quem nunca foi arrebatado por uma música sem fazer a menor ideia do que a letra significava? Ou se viu hipnotizado por uma pintura abstrata? Em um popular vídeo da Apple (não por acaso uma empresa nascida na Califórnia), Einstein, Martin Luther King, Bob Dylan, John Lennon, Muhammad […]

Acabamos de sair de uma reunião com um cliente em que co-desenhamos uma experiência com 21 líderes que estão catalisando a transformação de sua empresa para uma organização orientada por propósito, que cuide melhor das pessoas, em todos os sentidos,…

Nas últimas décadas, foram desenvolvidas várias tecnologias para a melhoria da produção, como qualidade total, lean, 6 sigma, etc. Confesso que meu lado engenheiro gosta muito disto! Mas, uma pergunta fica martelando em minha cabeça: “Qual seria o equivalente para a liderança de pessoas do que representa o PDCA* para a gestão de processos — uma metodologia simples de melhoria de desempenho?” Me aproximei da resposta dessa indagação por meio da Dragon Dreaming, metodologia para desenhar e realizar projetos criativos, colaborativos e sustentáveis com alto engajamento dos participantes. Esse método foi desenvolvido por um amigo nosso, o australiano John Croft, consultor internacional e co-fundador da Gaia Foundation. O Dragon Dreaming acredita que projetos de sucesso têm quatro fases: sonho, planejamento, realização e celebração. Ou seja, sempre parte de um sonho, uma paixão, tem sequência com o planejamento e a execução (etapas que conhecemos bem) e termina com uma celebração. E é exatamente sobre esta última etapa que quero falar mais, pois talvez seja a mais ignorada nas organizações. Fazemos grandes projetos, trabalhamos feito loucos para atingir um resultado esperado ou alcançar o orçamento, e mal terminamos o desafio, já partimos para outro, já estamos em dívida novamente com relação ao orçamento do mês seguinte, ao próximo projeto. Quando é que paramos para celebrar a vida e as conquistas, refletir sobre os nossos aprendizados, recarregar nossas energias internas? Tratamos a pessoa como uma máquina em modo contínuo — terminou um lote, trocamos a ferramenta e já recomeça a produção. Na teoria, parece que ganhamos volume desta forma, mas na verdade perdemos em qualidade, em criatividade, em conexão e em engajamento. As pessoas ficam esgotadas e deixam de estar presentes e de contribuir na plenitude de sua potência. E assim todos perdem. Quero compartilhar dois casos, um pessoal e o de um vice-presidente de uma empresa […]

“A maior parte da humanidade não trabalha. Serve ao trabalho de outros como instrumento.” (Vilém Fusser) “Não se torne um escravo de sua existência. Dê à sua existência uma vida, então você terá uma existência mais saudável. “ (Manis Friedman) Essa semana começou com o Dia do Trabalho. E, mais uma vez, estamos acordando na segunda-feira de manhã com a agenda cheia de coisas para fazer. Muito trabalho! Passaremos, pelo menos, os próximos cinco dias quase que completamente dedicados, focados, interessados, estressados, revoltados, realizados ou perdidos com uma série de desafios e questões complexas que já apareceram e ainda vão aparecer. Trabalhamos muito! Dedicamos grande parte de nossa existência a essa atividade. E eu me faço a pergunta óbvia: se dedico grande parte da minha existência ao trabalho, essa dedicação tem contribuído para eu ter uma vida que valha a pena? Tenho certeza que, como eu, você se faz essa pergunta de tempos em tempos. E, posso supor também, que, como eu, você não acha muito saudável ficar pensando muito sobre ela… Mas, eu gostaria de compartilhar duas ideias que surgiram quando li e ouvi duas pessoas que me ajudaram a lidar melhor com essa indagação. Espero que elas possam fazer sentido para você. “A maior parte da humanidade não trabalha” Fiquei extremamente incomodado e inquieto quando me deparei com o artigo “Para Além das Máquinas” , de Vilém Fusser. Justamente porque a provocação que ele fazia cabia perfeitamente com a situação em que eu vivia há alguns anos. A sensação de que eu trabalhava muito, mas ao mesmo tempo não havia um trabalho realmente interessante, que valia a pena, sendo feito por mim. Na perspectiva dele, para dizer que eu realmente estava realizando um trabalho significativo, era necessário misturar ou olhar como interconectados três aspectos do trabalho: como o mundo é, […]

O que lhe vem à mente quando você pensa na palavra “vulnerabilidade”? Possivelmente surgem situações associadas à fragilidade, à fraqueza ou a algo que deveria ser fortemente evitado, não é mesmo? Pensamos que não devemos nos colocar em situações vulneráveis e associamos tal estado a emoções que queremos evitar como o medo, a vergonha e a incerteza. No entanto, existem pesquisas muito interessantes que nos mostram outro lado dessa característica e do poder e impacto que criamos em nossas vidas quando permitimos a expressão da vulnerabilidade. Um dos TEDs (palestras disponibilizadas na internet) que mais me impactou é o da pesquisadora americana Brené Brown. Ela relata que, ao iniciar suas pesquisas na área de assistência social, encontrou nas pessoas com dificuldades em estabelecer conexões verdadeiras em suas relações uma forte correlação com a vergonha e que, no âmago deste sentimento, existia uma sensação de vulnerabilidade extremamente dolorosa. Imaginou então que se aprofundasse sua pesquisa na busca de caminhos para diminuir esta vulnerabilidade, poderia reverter a sensação de vergonha e consequentemente ajudar pessoas a fortalecer seus relacionamentos. Com isso, as tornaria mais plenas e felizes. Curiosamente não foi o que encontrou. Ao analisar centenas de entrevistas, identificou que no grupo de pessoas capazes de estabelecer conexões fortes e verdadeiras (que também tinham fortes sensações de pertencimento e de valor próprio), duas características estavam sempre presentes: a vulnerabilidade e a coragem, sendo as duas intimamente correlacionadas. A vulnerabilidade neste contexto significa a disposição de se expor, de se expressar de uma forma autêntica e franca, de fazer coisas sem garantia, de correr riscos. Quando as pessoas se desarmavam e se arriscavam a tirar a armadura que as protegiam, abriam-se também às experiências que traziam propósito e significado às suas vidas. Para este grupo, a sensação de vulnerabilidade não era confortável, mas também […]

Imagino que, assim como eu, você esteja perplexo com a complexidade dos cenários político-econômico, social, ambiental e de negócios no Brasil! E, se você é líder em sua empresa, também deve estar confuso e um tanto inseguro para navegar nesses…

Para que este texto não se torne um mero manifesto, destes compartilhados por pessoas no Facebook acreditando mudar o mundo por essa simples ação, falemos de uma situação concreta e atual. Imagine que uma empresa global brasileira lança um desafio para seus colaboradores, como: “Você que gosta de comunicação e que também está insatisfeito com a forma que a praticamos aqui, nos ajude a fazê-la funcionar”. Por quem esse convite é lançado? Pela própria área de Comunicação. Para quem é o convite? Para quem quiser participar. Candidatam-se quarenta pessoas de diversas partes do mundo. Candidatam-se para o quê? Para conversar e encontrar novos caminhos para a comunicação funcionar de forma conjunta. E, num encontro que dura apenas oito horas, não geram apenas ideias, mas ações práticas para questões que a área de Comunicação sozinha não conseguia resolver há anos. Milagre? Pode ser. Prefiro chamar esse resultado de consequência natural de um processo colaborativo que promove encontros entre necessidades complexas e múltiplos talentos. E, quando os talentos certos se encontram com as necessidades do mundo, lembrando a célebre frase de Aristóteles, estamos realmente em um bom lugar. Substitua o desafio de comunicação por segurança. Ou produtividade. Ou inovação. Ou por qualquer área específica em que sua empresa necessite melhorias, especialmente a do tipo aparentemente impossível de se resolver. Envie um convite aberto para os colaboradores. Ou clientes. Ou fornecedores. Ou para quem quer que veja algum benefício na solução de tal desafio. Acredite: alguém irá aparecer para ajudar. As pessoas querem ser protagonistas em alguma coisa. Ficamos séculos encaixando-as em caixinhas construídas em torno de funções, competências, habilidades, cargos, títulos e rótulos que apenas ocultam a multiplicidade de talentos que cada um de nós possui. E, acredite, muitas dessas pessoas estão prontas para despertar e ocupar seu lugar no mundo. Basta […]

Responda rapidamente, com base na sua experiência do dia a dia, a seguinte pergunta: Na minha empresa, as pessoas trabalham: (a) separadas, em silos, cada uma com foco em cumprir “suas metas” (b) juntas, de forma totalmente integrada e coordenada,…

A organização é um sistema vivo humano. Assim, ela opera de acordo com a coerência das redes humanas, na forma como construímos significados e nas dinâmicas relacionais de como nos coordenamos para atuar nas diferentes realidades que vivemos. São os…