How to be a Latin Lover?
How to be a Latin Lover? Recentemente, tive o privilégio de assistir à pré-estreia global da comédia “How to be a Latin lover” em Los Angeles, a Meca mundial do cinema. Era uma sessão fechada apenas para convidados. Como fui parar lá? Por pura sincronicidade. Estava passando 3 dias na cidade e fui rever minha prima, cujos 3 talentosos filhos trabalham na indústria de cinema e televisão. O mais novo, Raphael Alejandro, de 9 anos, é o ator infantil principal do filme — um talento nato que vale a pena conferir — e me convidou para a sessão. Há todo um glamour nessa indústria: limusines, tapetes vermelhos, muitas entrevistas e fotos, fãs e celebrações em alto estilo. E pude presenciar tudo! Mas não é esse aspecto que quero abordar aqui, mas o que aprendi sobre todo esse ecossistema. O que temos visto no mundo da tecnologia, no Vale do Silício e em outros ecossistemas de inovação já existe há mais de 100 anos na indústria cinematográfica. Estruturas flexíveis adaptativas Cada filme ou série de TV é um projeto único e há uma enormidade de pessoas que se juntam em torno desse projeto: escritor, produtor, produtor executivo, diretor, diretor de elenco, atores, câmeras, áudio, edição, maquiagem, e muitos mais. A grande maioria é autônoma ou tem sua própria empresa e as pessoas se juntam só para o projeto. Claro que ao longo do tempo, começam a surgir preferências: um produtor começa a preferir uma equipe de câmeras, um diretor talvez goste mais de alguns atores, mas o ecossistema é totalmente aberto e fluído. Decisão na ponta Um exemplo de prática interessante: o personagem do Raphael tem uma paquerinha no filme. Depois dele ser escolhido para esse papel, perguntaram pra ele que tipo de menina ele gostava mais e ele disse que preferia as loiras. […]