
Como inovar em contextos desafiadores Os sócios-consultores Mauricio Goldstein e José Luiz Weiss tiveram a honra de participar de uma live realizada pela FIA – Fundação Instituto de Administração, abordando o instigante tema “Como inovar em contextos desafiadores”. A seguir, compartilhamos…

“Mesmo com a crise, dá para crescer.” | Entrevista com Andrea Seibel — CEO da Leo Madeiras Desde a infância, as responsabilidades de Andrea Seibel eram grandes. Nascida em uma família empreendedora, observou atentamente os passos do pai, Salo, e do tio, Hélio…

Cuide da sua marca e da sua atitude Fábio Luchetti, CEO na Porto Seguro é entrevistado por Mauricio Goldstein, sócio-consultor Corall Fábio Luchetti, formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Administração e Ciências Econômicas “Santana”, de São Paulo, com especialidade em Museologia, construiu uma trajetória exemplar dentro da Porto Seguro. O executivo ingressou na empresa como auxiliar de cobrança, em 1984, e percorreu vários níveis até chegar a CEO em 2006. A Porto Seguro iniciou suas atividades com 50 funcionários e, hoje, emprega diretamente 15 mil funcionários, além de 12 mil prestadores, por meio de suas 23 empresas. Possui 135 sucursais e escritórios regionais para atender mais de 25 mil Corretores de Seguros. Entrevistado por Mauricio Goldstein para o blog da Corall Consultoria, Fábio detalha as vantagens e desvantagens de ficar tanto tempo na mesma organização, o que mais se orgulha nesta trajetória, as disrupções que estão ocorrendo no mercado de seguros, intraempreendedorismo e liderança. “O brasileiro é ligado a situação emergencial, ou seja, gasta muito mais com TV a cabo e celular do que proteger o sonho de um filho que precisa chegar até a universidade” Você está na Porto Seguro desde 1984 e construiu uma trajetória profissional de sucesso na companhia. Começou como auxiliar de cobrança e chegou na presidência da empresa. Qual foi seu maior aprendizado nessa longa jornada e quais as vantagens e desvantagens de ficar tanto tempo na mesma organização? F.L: Estava lendo uma pesquisa que indica que quem começar hoje no mercado de trabalho vai passar por 13 empresas até se aposentar. Isso representa, na média, um pouco mais de três anos em cada instituição. No meu caso estou na mesma empresa, mas passei por diversas áreas. Se ficasse mais de 30 anos fazendo a mesma coisa já tinha morrido de tédio. Posso dizer […]

Você gosta de jogar? Presentes desde a Antiguidade, os jogos revelam aspectos culturais, sociais e econômicos da nossa sociedade. Segundo o dicionário, jogo é toda e qualquer atividade em que exista a figura do jogador e regras para ser seguida. E assim como em locais recreativos, encontramos jogadores e diversas táticas acontecendo no local de trabalho. No livro Jogos Políticos das Empresas, Mauricio Goldstein classifica os jogos organizacionais e relata-os como comportamentos manipulativos que distraem os colaboradores de atingirem sua missão e seus objetivos. “ Hoje, quando muitas organizações estão lutando por sua sobrevivência e por recursos escassos, há um aumento no stress e na ansiedade e os colaboradores participam mais intensamente de jogos políticos do que no passado.” No livro os autores argumentam que os jogos políticos são tanto conscientes quanto inconscientes. Eles podem e devem ser efetivamente minimizados. Aprofundar nesse tema nos faz refletir que tipo de jogo estamos inseridos e como transformar essas jogadas onde todo mundo ganha. Assista o vídeo e entenda um pouco mais o que quer dizer Jogos Compre aqui: Jogos Políticos nas Empresas Prefácio de Luiz Seabra, Fundador e Co-Presidente do Conselho de Administração da Natura Tão logo as pessoas começaram…www.altabooks.com.br

Mauricio Goldstein da Corall entrevista João Paulo Ferreira, presidente-executivo da Natura “Procuramos estimular as pessoas muito além do lançamento do produto, mas com outros símbolos e contextos, para que consigam fazer uma leitura do mundo e conectar com os negócios.” A Natura tem em sua essência criar e comercializar produtos e serviços que promovem o bem-estar. João Paulo Ferreira está muito bem alinhado com esta filosofia. Presidente-executivo desde novembro de 2016, Ferreira ingressou na empresa como vice-presidente de logística, após uma trajetória de quase 20 anos na fabricante de bens de consumo Unilever. Sua última posição antes de assumir a presidência foi a vice-presidência de Redes, tendo sob sua responsabilidade a área comercial. Ele é também o membro mais antigo do Comitê Executivo da Natura, que passou a integrar em 2009. Entrevistado por Mauricio Goldstein para o blog da Corall Consultoria, Ferreira detalha seus aprendizados nessa jornada até assumir a presidência, comenta as disrupções que estão ocorrendo na sua indústria, a importância de manter as consultoras engajadas e como a questão da sustentabilidade impacta a Natura. “Prezo muito por transparência, honestidade e confiança, pois são fatores que permitem conexões entre as pessoas”. Você está desde 2009 na Natura e é o membro mais antigo do Comitê Executivo da companhia. Qual foi seu maior aprendizado nessa jornada até assumir a presidência? Destaco dois aprendizados. O primeiro é a questão do autoconhecimento. A Natura foi um ambiente muito fértil para promover conhecimento para todo o grupo gerencial e isso teve muita importância na minha jornada. Não tenho dúvida que é um dos elementos fundamentais que me trouxe até a presidência. O autoconhecimento me fez entender melhor e também ajudou na minha forma de me relacionar com quem estava ao meu redor. O segundo ponto que destaco foi de compreender o negócio e os […]

Quantas vezes por dia você recebe uma pergunta, pedem sua opinião ou você entra espontaneamente num debate? E quantas vezes você responde com sua perspectiva, preferência ou opinião? E quantas vezes você diz que não sabe? Minha sugestão é que usemos mais o “não sei”. Não estou falando do “não sei” que desiste do encontro, que foge da inquietude ou que se afasta do outro. Estou falando de um “não sei” que continua engajado na conversa e no assunto, algo como “Eu não sei, mas estou curioso para descobrir”. Nada de novo se cria no conhecido, apenas conseguimos defender uma perspectiva ou replicar algo que já sabíamos. Abraçando o desconhecido, a aventura tem espaço para acontecer. O “não sei, mas estou curioso” abre as portas para a experimentação, para o aprendizado, para o crescimento e para a inovação. Ele pede que lidemos com a nossa ansiedade, com a confusão e algumas vezes com o desconforto. E abre espaço para o silêncio criativo, para o insight e para infinitas possibilidades, algo que nem imaginávamos antes. Quando surge o caminho ou a resposta, este surge com força, com clareza e com paixão. Por exemplo, “Eu não sei porque o cliente não está mais comprando, mas estou curioso para descobrir” “Eu não sei como criamos uma proposta de valor realmente diferente, mas quero muito explorar isto com você” “Eu não sei como saímos deste impasse, mas quero aprofundar o nosso diálogo e descobrir novas formas de resolvermos isto juntos”. Existe um conceito japonês chamado “Ba”. Ba pode ser considerado um espaço compartilhado que serve como base para a criação do conhecimento através de relações emergentes. O “não sei” curioso tem a mesma função. Ele pressupõe um desapego da minha certeza, abre o espaço para o desaprendizado e pede uma experimentação de novas alternativas […]

Mauricio Goldstein, sócio-consultor Corall, entrevista Manuela Curti, Diretora-Geral do Grupo Europa “É importante levar saúde para as casas das pessoas, mas também é necessário cuidar dessas pessoas que levam saúde para casa dos clientes” Um processo sucessório repentino e intenso. Foi assim com Manuella Curti de Souza, Diretora-geral do Grupo Europa, que aos 26 anos, após decisão colegiada dos sócios, passou a integrar a direção geral da empresa em março de 2011. Manuella assumiu a presidência da empresa sem aviso prévio. Em 2009, seu pai, com câncer há mais de 10 anos, ainda era o diretor comercial e presidente da empresa e preparava o irmão Dacio Jr. para sucedê-lo nos negócios. Mas após o Natal daquele ano tudo mudou com o assassinato do irmão e o falecimento do seu pai seis meses depois. Advogada formada na PUC/SP e pós-graduada em administração de empresas pelo Insper, chegou a trabalhar na empresa como estagiária de direito por dois anos e depois que se tornou advogada passou a atender as demandas da empresa e de outros clientes. Quando assumiu o controle geral, o primeiro passo foi escutar, um período de muito aprendizado e confiança de que iria dar certo. A superação dos desafios e obstáculos diários fizeram perceber que é necessário se voltar para dentro de si e buscar força e autenticidade interior. Entrevistada por Mauricio Goldstein para o blog da Corall Consultoria, Manuella detalha como está sendo desafiada a fazer a transformação nos negócios, sobre as disrupções que estão ocorrendo na área de purificadores de água e o propósito da empresa. Durante a conversa, a Diretora-geral do Grupo Europa também falou sobre liderança, sustentabilidade, inovação e a dificuldade como mulher empreendedora. ”Antes da nossa marca vem o que queremos para o mundo. Isso tem a ver com tratamento de água e a forma […]

“Steve Austin. Astronauta. Um homem semimorto. Senhores, nós podemos reconstruí-lo. Temos a capacidade técnica para fazer o primeiro homem biônico do mundo. Steve Austin será este homem. Muito melhor do que era. Mais forte, mais rápido”. Este era o texto de abertura da série Cyborg, O Homem de Seis Milhões de Dólares que estreou no dia 18 de janeiro de 1974, pela rede ABC e esteve no ar até 1978. Gravemente ferido, ele é levado à sala de cirurgia onde é submetido a uma operação que substitui seu olho e braço direito, bem como as duas pernas, por partes biônicas. Seus novos membros lhe dão a capacidade de enxergar a longas distâncias, bem como uma visão infravermelha, além de ser capaz de correr em alta velocidade. E ele começa a fazer missões como agente para o governo americano. Eu pessoalmente adorava assistir à série quando passou no Brasil. Acho que combinava um quê de jornada do herói com cibernética e tecnologia, uma certa humanidade e até espírito romântico com desafios e conquistas concretas. E talvez tenha inconscientemente sido uma inspiração para minha paixão por organizações e como estas funcionam: um misto de homem e máquina. Me explico melhor: estamos vivendo uma transição importante na sociedade, com uma mudança de valores, de longevidade, de tecnologia, de conectividade e consequentemente novas formas de fazer negócio (veja infográfico abaixo). E esse novo contexto pede às empresas que funcionem de um novo jeito: mais baseadas em propósito e valores, orientadas externamente, empreendedoras, com autonomia e colaboração, as pessoas expressando todo o seu potencial e com lideranças mais naturais e inspiradoras. Ou seja, mais humanas, mais orgânicas e mais responsivas ao mundo. Buscamos criatividade, energia e adaptação das pessoas a um ambiente VUCA (sigla em inglês para Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo). Ao mesmo tempo, […]

“Gosto do impacto que a tecnologia provoca no negócio e nas pessoas” “No mercado de segurança existe um limite para crescer. Por isso precisamos saber o que podemos agregar para o cliente, além de proteger seu patrimônio e diminuir os riscos” Uma empresa de capital fechado que, entre seus sócios-investidores, estão Pátria Investimentos e o Grupo Graber. Estamos falando da Omnilink, uma marca da Zatix, companhia que integra soluções para segurança e prevenção de risco, gestão de frotas, monitoramento de veículos e telemetria. Presente em todo o Brasil, a partir de sua sede localizada em Barueri, a empresa possui uma unidade fabril em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. Em 2015, uma nova visão dos negócios refletiu mais claramente a missão, visão e valores da empresa, sustentando assim suas características principais: segurança, conectividade, credibilidade e inovação. Com a mudança de posicionamento surgiu também um novo comando. O executivo Michel Levy assumiu a presidência da empresa e apresentou uma nova estrutura organizacional, objetivos de gestão e renovação no portfólio de produtos e serviços. Formado em engenharia pela Universidade de São Paulo, Levy fez especializações em administração e gestão de negócios pela Universidade de Stanford e pela fundação Dom Cabral. Antes de trabalhar na Zatix, foi diretor-superintendente do grupo Saraiva, presidente da Microsoft no Brasil e vice-presidente da TIM Brasil. Entrevistado por Mauricio Goldstein para o blog da Corall Consultoria, Levy detalha nesta conversa sua trajetória profissional de sucesso em diferentes segmentos do mercado e aborda o desafio de fomentar a gestão de ativos em um cenário transformado por tecnologias como Internet das Coisas e Big Data. Durante o bate-papo, Levy também analisou a importância da inteligência artificial para o negócio da companhia, seu estilo de liderança e a dificuldade de inovar no mercado de gestão de risco de frotas. “Tudo […]

“Gerenciamos a Apple como uma startup. Nós sempre permitimos que as ideias vençam as discussões, e não as hierarquias. Caso contrário, os melhores colaboradores vão sair. A colaboração, a disciplina e a confiança são fundamentais.” — Steve Jobs Todas as empresas começam como cavalos selvagens: energia, vitalidade, velocidade, força. Mas ao longo do tempo, algumas vão ficando domadas, cansadas e lentas. A burocracia vai se espalhando, inovações vão ficando mais raras, as pessoas perdem energia, os fluxos de produtos e financeiros se tornam lentos. E o que é um unicórnio? Na mitologia, é um animal fabuloso que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força, um ser mágico. No mundo dos negócios, Aileen Lee cunhou o termo “unicórnio” em 2013 para descrever as startups privadas com valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares, no intuito de mostrar a sua raridade. Contudo, observamos algo muito diferente: em 2013, havia 39 empresas no “clube dos unicórnios”, empresas como Instagram, Waze, YouTube e Facebook. E hoje? Já são 185 empresas em janeiro de 2017. Ou seja, cada vez menos raras (veja o infográfico abaixo) e mais fortes no mundo. A questão metafórica que nos colocamos é a seguinte: se a empresa em que trabalhamos se tornou mais parecida com um “cavalo cansado”, o que podemos fazer para transformá-la mais em “unicórnio”, uma empresa ágil, moderna, engajante? A resposta, na nossa experiência, é uma combinação de geração de novos negócios e regeneração do seu negócio. Me explico: Geração de novos negócios significa que sua empresa pode se conectar a um ecossistema de Startups, seja criando ou investindo em suas próprias startups, seja fazendo parcerias com aceleradoras, incubadoras ou hackerspaces. Por exemplo, a seguradora Porto Seguro criou a aceleradora Oxigenio. Seu […]