
Há algumas semanas, li um artigo cujo título era “No Clandestino, Bel Coelho desconstrói o restaurante tradicional, abre só uma semana por mês — e vive bem”. Trata-se de uma mudança de modelo de negócio e de vida para a consagrada chef de cozinha, Bel Coelho. Em 2013, seu elogiado restaurante de comida contemporânea, Dui, que funcionava em um modelo tradicional — leia-se, abrindo diariamente — foi fechado. Em 2014, surgiu organicamente o Clandestino, a partir de experimentos que ela vinha fazendo. Bel conta: “Busquei autonomia antes de qualquer coisa. Dinheiro não é o mais importante. Não me arrependo de nada. Sou muito mais feliz hoje”. Hoje, ela atende uma semana por mês a 24 clientes por noite, pré-pagos, e combina sua rotina com outras atividades como o Canto da Bel (em que um dia por mês ela serve pessoas a preços populares), pesquisa, palestras e cozinha para eventos corporativos. Fiquei bastante inspirado por tal proposta, pois eu também tenho refletido sobre minha rotina de trabalho, meu modelo de negócio e como isto conversa com meu fluxo e propósito de vida. Por vezes, quando o volume e a pressão aumentam, me percebo como uma “máquina de produção” e esqueço o verdadeiro prazer de exercer minha vocação. E sei que esta não é uma inquietação só minha. Vivemos em uma sociedade onde o paradigma atual é “o crescimento é sempre bom e ter sucesso é ter mais”, sem mesmo nos darmos conta de que isto talvez não seja uma verdade absoluta, mas uma premissa que está nos guiando inconscientemente. E isso se aplica a pessoas e empresas. O mercado de capitais, com acionistas que muitas vezes não têm nenhuma conexão com as empresas nas quais investem, mas apenas com seus resultados, pode estar exacerbando este modelo mental. Outras empresas, contudo, escolhem conscientemente ser excelentes ao invés de […]

Me entristece muito quando ouço alguém dizer que o brasileiro é alegre, simpático e acolhedor, mas que também é folgado, preguiçoso, só pensa em si mesmo e vive querendo tirar vantagem de tudo. Colocado nesta ordem, elogio antes da crítica…

“Uma cultura muito forte, com muita experiência, tende a excluir o jovem inexperiente. O principal papel da liderança é cuidar do novo, é fazer com que o jovem seja protegido para que tenha o tempo necessário para se integrar na…

Nas últimas semanas me deparei, algumas vezes, em várias organizações e diferentes contextos com esta pergunta e suas variações: Qual é o meu lugar? Será que estou no lugar correto? Será que estou ocupando um lugar que não me cabe?…

É essencial resgatar o propósito original do negócio. Eu imagino que o propósito original do negócio, muito anterior à Revolução Industrial, era acelerar a nossa evolução e ajudar a articular as nossas potências como humanos.

5 considerações sobre propósito de vida Ontem estive num encontro de apresentação do curso ENACT (Enabling Action) — Negócios do Futuro da Escola Design Thinking para falar sobre Consciência de Propósito. Refleti bastante sobre minha caminhada que foi desde sempre uma busca…

Quem tem um “porquê” enfrenta qualquer “como” Você ama o seu trabalho? Não? Então não deve ser nenhum high potential. No 9 Box, seguramente você está posicionado entre os quadrantes mais baixos. Os americanos têm uma palavra perfeita para lhe…

Conhecimento não compartilhado é latifúndio improdutivo Por Tatiana Maia Lins Uma vez Deus fez uma ironia com a minha pessoa, tão impaciente. Mandou para trabalhar comigo uma moça muito, mas muito verde. Daquelas que não têm a menor noção do que…

“FIQUEI AQUI PENSANDO…” Por Guilherme Pereira Em um post deste blog, a Viviane Mansi fala sobre o resgate do diálogo e a capacidade de reconectar as pessoas como uma forma de desenvolver empresas mais humanas e produtivas. E fiquei aqui…

Quando foi a última vez que você realizou algo que fazia tanto sentido e era tão relevante que, enquanto você estava em ação, simplesmente nem percebeu que precisava se alimentar, dormir ou ir ao banheiro? Ou, até mesmo nem se…