Há um desequilíbrio, ora mais, ora menos agravado entre o resultado das ações dos empreendedores, suas organizações e o benefício que a sociedade recebe. Mas, afinal, o que seria então uma empresa que cumprisse seu papel social e pudesse ser considerada uma iniciativa realmente de sucesso? Como seria uma empresa que todos gostassem?
Para se tornar uma organização de sucesso na Nova Economia, deve-se atender alguns quesitos:
1. Primeiro, e mais óbvio, existir para servir aos clientes, agregando valor com seus produtos e serviços.
2. Seu processo de produzir e entregar esses produtos e serviços deve oferecer aos funcionários um trabalho realizador em um ambiente humano.
3. Não perder de vista que ela existe para proporcionar um retorno financeiro razoável para os investidores da empresa.
4. Deve ter uma relação saudável, no estilo ganha-ganha, com sua rede de parceiros de negócio (fornecedores, distribuidores etc.).
5. Deve operar de forma sustentável, deixando uma pegada leve sobre a terra e sobre seus recursos naturais.
6. Finalmente, deve se envolver e contribuir para as comunidades em que faz seus negócios.
A verdade é que é possível harmonizar os interesses financeiros dos negócios, a produção de riquezas, o bem-estar das pessoas e a preservação dos bens naturais existentes no mundo. Ou seja, é possível, e algumas empresas já o experimentam, definir de uma maneira diversa da que vem sendo praticada há séculos o que é um empreendimento de sucesso, quem se beneficia dele e como ele deve ser medido.