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  • Alessandro Gruber, Cultura organizacional
  • Foto de Alessandro Gruber Alessandro Gruber

Da Eficiência para a Potência | Evolução

  • agosto 30, 2016
No último século, as organizações evoluíram muito na busca pela eficiência conectando uma série de conhecimentos, tecnologias e sistemas. Foi excelente! Agora, temos a necessidade e obrigação, ou melhor, a oportunidade de darmos um novo salto evolutivo para lidar com os desafios complexos e planetários que se apresentam. Precisamos evoluir da eficiência para a potência!

A eficiência nos trouxe um aprendizado extremo e profundo do mundo das máquinas e da tecnologia. Olhando para a metade cheia do copo, desfrutamos hoje da oportunidade de acessar uma série de benefícios antes inacessíveis ou inexistentes. Porém, essa acessibilidade ainda continua restrita a uma pequena parcela da humanidade e tem custado muito caro ao colocar em risco a vida de todo o planeta.

Para lidarmos com os desafios complexos que impactam diretamente a vida de toda a humanidade, praticamente precisamos de superpoderes: capacidades e habilidades completamente fora do normal que, aliadas a tecnologia e a eficiência, produzirão uma evolução exponencial. Mas, quais superpoderes são esses? De quais habilidades e capacidades fora do comum precisamos agora? Como podemos nos planejar para mapear, selecionar, separar, desenvolver e colocar essas aptidões ao nosso dispor e garantir resultados?

Aí é que está a questão! Essas perguntas e esse mindset de solução foram aprendidos com a eficiência. Mas, quando falamos de potência e superpoderes, a lógica é completamente diferente. E, poderia até mesmo dizer, felizmente, mais simples. Acredito que não precisamos nos preocupar em definir ou criar a potência, mas sim em como desvelá-la, descobri-la e tirá-la do esconderijo onde a colocamos. Para isso, precisamos criar ambientes, contextos e situações que favoreçam a liberação dela, já existente e disponível, nos sendo dada gratuitamente.

Agora, permita-me contar uma fábula… Uma criança nasce e, com pouco tempo de vida, percebe que algumas coisas simplesmente a arrebatam: da mesma forma que roubam toda sua atenção, energia e curiosidade, produzem extremo prazer, ainda mais energia e um senso de propósito. Aos poucos, essa criança vai percebendo algo incrível: ela possui superpoderes únicos, sendo capaz de fazer coisas que ninguém é capaz de fazer.

Ela não sabe direito como as faz, simplesmente acontecem e a criança sente prazer em desenvolvê-las ainda mais. Em um momento de puro êxtase e realização, convida as pessoas mais importantes de sua vida (seus pais, avós, familiares ou professores) para apresentar seus primeiros feitos e descobertas, demonstrando seu superpoder único. Nesse momento ela experimenta algo estranho e difícil de entender, mas que se apresenta de forma clara: ela é diferente e isso parece não ser nada bom para os outros!

A criança faz algumas tentativas para ter certeza. Em todos os lugares, seja em casa, na escola ou na rua, percebe que, se ela quiser ser aceita como um ser humano “normal” e ter chance de pertencer ao mundo, terá que abrir mão de quem ela é e fingir ser parecida com os outros. Então, se sentindo um verdadeiro ET, resolve esconder sua potência no lugar mais profundo de seu ser.

Ao viver a vida “normal”, até chega a esquecer sua potência. Simplesmente vive a vida igual aos outros e até se sente bem, aceita. Porém, em alguns momentos da vida, passa a ter alguns pensamentos e reações estranhas. Aqueles superpoderes parecem querer sair de dentro de seu esconderijo e ela não sabe o que fazer com isso. Procura maneiras de se tratar para manter aquilo escondido. Até que, em um momento de descuido, deixa escapar um pouco dessa habilidade. Alguém percebe e a aborda com uma reação completamente diferente. A pessoa está maravilhada com aquilo, a elogia e pede para ela fazer aquilo de novo…

Intrigada e com muito receio, volta a parecer “normal”, mas pergunta para tal pessoa por que aquilo foi considerado algo tão especial… Então, a criança é convidada a conhecer um lugar interessante, uma espécie de escola em que todas as pessoas são diferentes, como se não fossem “humanos normais”. Até que a pessoa que realiza tal convite se assume anormal e demonstra um pouco de seus superpoderes.

Segunda ela, nesse lugar, a criança poderá estudar, praticar, aprender e até errar para poder descobrir mais sobre seu superpoder. Vai poder conhecer outras pessoas superpoderosas que vão apresentar a ela novas possibilidades e novas tecnologias que podem fazer com que seu superpoder ganhe ainda mais potência. Ela vai descobrir uma espécie de propósito ou necessidade da sociedade onde o superpoder dela será essencial. Então, aceita o convite e chega ao local. Lá, se descobre como um ser humano normal: único, diferente e potente.

Parece a história dos X-Men? Poderia ser. E também poderia ser a sua. A escola poderia ser o ambiente de sua organização. Muitas delas já deram o salto evolutivo da eficiência para a potência, descobrindo como tornar seus respectivos ambientes propícios a isso, como nos exemplos abaixo:

  • Uma rede de supermercados aumentou (e muito) a acuracidade da previsão de demanda simplesmente perguntando aos repositores das gôndolas quanto eles achavam que seria vendido na semana seguinte;
  • Uma empresa que processa tomates se tornou a primeira do mundo com uma cultura em que, após conhecer as necessidades de negócio e conversar com sua equipe, tornava as pessoas responsáveis pelo escopo de seus trabalhos, metas e mensuração de resultados;
  • Uma empresa na área do entretenimento, em amplo crescimento global, celebra o aprendizado que vêm do erro e criou uma forma de exaltá-lo. Dessa forma, novas soluções vêm sendo criadas;
  • Importantes descobertas da biotecnologia vêm sendo realizadas pela secretária de um consultório através de um game desenvolvido especialmente para que grandes dilemas da ciência consigam ser resolvidos pela potência humana;
  • Uma empresa brasileira, com crescimento consistente de 2 dígitos, possibilitou que seus colaboradores definissem suas metas de propósito e os resultados financeiros passaram a ser consequência de tais ações;
  • Uma empresa líder na internet que pede para que seus colaboradores separem 20% do seu tempo para fazerem o que quiserem. Disso, surgiu uma série de novas soluções de negócio;
  • E, para encerrar, uma empresa líder na tecnologia de fibras que foi completamente desenhada para que as pessoas desenvolvam suas potências pessoais com liberdade.

Essas organizações estranhas têm estudado profundamente o ser humano e a natureza, como evoluem, se transformam e potencializam seus talentos únicos, tendo criado estranhas soluções simples relacionadas ao modelo de gestão, cultura, propósito, liderança e, por fim, têm colhido resultados muito estranhos, mas que beneficiam elas mesmas, seus colaboradores e a sociedade (pesquise por Firms of Endearment, Novas Organizações para uma Nova Economia, Liderança para Uma Nova Economia, pesquisas do Raj Sisodia, Everybody Matters).

A eficiência nos trouxe até aqui. Mas, se olharmos a metade vazia do copo, a mesma reduziu o ser humano a uma ínfima parcela de superpoderosos e uma grande parcela de peças de uma engrenagem. E isso influenciou não somente os ambientes organizacionais, mas também as escolas, a maneira como educamos as crianças e até a maneira como vemos a nós mesmos. Somente conseguiremos lidar com os grandes dilemas e desafios complexos da humanidade que não param de emergir por meio de um ambiente de liberação da potência humana, que já existe e também não para de emergir e evoluir.

Alessandro Gruber é sócio consultor da Corall e escreve para o blog Gestão Fora da Caixa da Exame.

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