Ir para o conteúdo
  • Eixos de atuação
  • A Corall
    • Nossa Equipe
    • Com quem trabalhamos
    • Imprensa
    • Perguntas frequentes
  • Conteúdos
    • Podcast no caminho a gente se explica
    • Blog
    • Livros
  • Fale com a gente
  • Escolher idioma
    • English
    • Português
  • Eixos de atuação
  • A Corall
    • Nossa Equipe
    • Com quem trabalhamos
    • Imprensa
    • Perguntas frequentes
  • Conteúdos
    • Podcast no caminho a gente se explica
    • Blog
    • Livros
  • Fale com a gente
  • Escolher idioma
    • English
    • Português
Fale com a gente
  • Fabio Betti
  • Foto de tribo tribo

Empresas também morrem

  • maio 28, 2024

Nós já estávamos quase acabando nossa sessão, quando ele de repente disparou: “Sabe algo que não me sai da cabeça? Quando essa empresa vai morrer? Penso nisso todos os dias.”

Não se tratava de uma sessão de terapia.

Era apenas mais uma conversa de mentoria com o filho do fundador de uma grande organização brasileira, cuja evolução cultural vínhamos apoiando já há quase dois anos.

“Quando essa empresa vai morrer?”

Quantas pessoas fundadoras, presidentes, CEOs se fazem essa pergunta?

Talvez mais do que imaginamos.

Porque simplesmente essa é uma pergunta sensata, uma pergunta de quem reflete seriamente sobre o óbvio ululante de que tudo o que é vivo um dia acaba.

No entanto, quando empresas como Kodak, Blockbuster, Yahoo, MySpace, Atari, entre outras que já foram muito bem sucedidas em seus segmentos, simplesmente bateram as botas, logo surgiram um batalhão de especialistas apontando os erros que as levaram a seu desaparecimento.

A Kodak faliu porque não entendeu que a câmera digital, que ela mesma havia inventado, não era uma ameaça à venda de filmes fotográficos, mas seu próprio futuro.

A Blockbuster não percebeu que seu negócio não era alugar VHS ou DVDs, mas entretenimento.

Erro parecido, cometeu a Yahoo, que se posicionou como portal de mídia e não como portal de pesquisa.

A MySpace, primeira grande rede social dos EUA, estagnou e, sem inovar em funcionalidades, foi rapidamente ultrapassada pelo Facebook..

E a precursora dos videogames Atari foi engolida pelos concorrentes por produzir produtos de qualidade questionáveis.

Não me recordo de ninguém falando que essas empresas morreram porque empresas morrem.

A justificativa é que elas  morreram porque foram incompetentes em alguma coisa.

De vez em quando, fazemos o mesmo com pessoas.

“Morreu cedo. Também, fumava que nem um louco!””

“Não se alimentava direito.”

“Não cuidava da saúde.”

“Era muito estressado.”

“Estava dirigindo em alta velocidade.”

Parece que, se encontrarmos uma boa justificativa para a morte de alguém ou de uma empresa, conseguiremos finalmente vencer a morte.

Mas que ser vivo é capaz de vencer a morte?

Uma empresa é um organismo vivo?

Se aceitarmos que uma empresa é um organismo vivo, como nos preparamos para sua morte?

São perguntas que meu cliente estava se fazendo e, segundo ele, sentindo-se angustiado e solitário por não ter com quem conversar.

Mais do que isso, suspeito que ele também estava preocupado, se acaso a empresa morresse em suas mãos, qual seria a incompetência que iriam reputar a ele como justificativa pela morte da organização herdada do pai.

Até já posso imaginar os analistas da vida alheia disparando algo do tipo: “Pensou tanto na morte da empresa, não deu outra: profecia auto-realizável!”

Compartilhe!

Newsletter

Assine a nossa newsletter e receba as principais notícias de primeira mão!

Leia também

prova-de-fogo-corall
  • Foto de Corall Corall

Provas de fogo para o desenvolvimento

Reconhecer o que sentimos nem sempre é uma tarefa fácil pois nossa mente, ao longo da vida, cria artifícios que escondem as emoções “incomodas” na...

  • setembro 4, 2024
Continue lendo
lideranca-parte2
  • Foto de Corall Corall

Liderança em tempos de crise parte 2

Como a Alta Liderança Pode Escapar da Alienação sobre as Consequências de Suas Decisões?   Assim como o nazismo construiu uma engenhosa estrutura de alienação...

  • agosto 27, 2024
Continue lendo
que-e-transformacao-organizacional
  • Foto de Corall Corall

Primeiros passos: o que é transformação organizacional

Fui um dos muitos milhões de brasileiros que trabalhava para pagar a faculdade. E para quem acha que cursar Jornalismo era pura boemia, lamento, mas,...

  • julho 30, 2024
Continue lendo
LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
  • Foto de Corall Corall

Liderança em tempos de crise

Como o Palco Corporativo Distrai as Lideranças de Assumirem a Responsabilidade que o Mundo Precisa   Vivemos em um mundo onde as lideranças estão frequentemente...

  • julho 24, 2024
Continue lendo

Todas as categorias

Categorias
  • Alessandra Almeida
  • Alessandro Gruber
  • Angélica Moretti
  • Artur Tacla
  • CEO
  • Conscious capitalism.
  • Corall
  • Corall Talks
  • Corall Talks
  • Corporate culture
  • Cultura organizacional
  • Desenvolvimento e relações humanas
  • Diálogos com CEOs
  • Dialogues with CEOs
  • E-book
  • Erica Isomura
  • Expanded consciousness
  • Fabio Betti
  • Fortalecimento de times
  • Gestão
  • Innovation
  • Inovação
  • Insights/inspiração
  • José Luiz Weiss
  • leadership
  • Marcelo Ribeiro
  • Marcio Svartman
  • Maurício Goldstein
  • Mídia
  • Mindset
  • Moisés Marques
  • New economy
  • New Organizational Models
  • Ney Silva
  • Organizational Transformation
  • Papel da Liderança
  • Planejamento Estratégico
  • Podcast
  • Propósito
  • Sem categoria
  • Vicente Gomes
Fique por dentro das novidades!

Assine a nossa newsletter e receba as principais notícias em primeira mão!

Linkedin-in Facebook-f Youtube Spotify

Eixos de atuação

  • Desenvolvimento da Estratégia e Narrativas de Evolução
  • Evolução da Cultura Organizacional
  • Integração de Estratégia e Cultura em M&As
  • Fortalecimento de Lideranças e Times
  • Desenho de Modelos de Gestão e Organização

Conteúdos

  • Podcast No caminho a gente se explica
  • Blog
  • Livros

Links úteis

  • Fale com a Corall
  • Nossa Equipe
  • Perguntas frequentes
  • Termos de uso
  • Política de Privacidade