Tenho refletido muito sobre a distinção entre grandeza e arrogância.
A frase “Não confunda grandeza com arrogância” é atribuída a Nelson Mandela, enfatizando a importância da humildade e a distinção entre ser grandioso e ser arrogante.
Grandiosidade não é sobre se colocar acima dos outros, mas sim sobre inspirar, liderar com empatia e buscar a excelência.
Já a arrogância é uma armadilha que impede o crescimento genuíno e a construção de relações significativas.
Até quando se pesquisa a origem das duas palavras, vê-se uma diferença enorme entre elas.
A palavra arrogância vem do termo latino “arrogantia,” que significa “orgulho” ou “presunção.”
Já grandiosidade deriva do termo “grandiositas,” que significa “grandeza” ou “majestade.” Esse termo foi adotado no português e outras línguas românicas para expressar a qualidade de ser grandioso, imponente ou majestoso.
Percebo ao longo da minha existência, como brasileiro, homem negro e vindo da classe C, que existe um aspecto cultural no povo latino, que confunde grandeza e prosperidade como arrogância. Uma espécie de véu, que nos cega às vezes e nos faz julgar pela aparência sem antes ouvir ou conviver com a pessoa para saber se estamos frente a um ser arrogante ou grandioso. Refletir sobre esta distinção é crucial para quem atua neste mercado.
Na minha experiência no mundo corporativo, por exemplo, acho essencial lembrar que a verdadeira liderança se manifesta na capacidade de elevar os outros, reconhecer contribuições e aprender continuamente.
Líderes que demonstram essas qualidades não são admirados somente pelas suas habilidades, mas também por gerar um ambiente seguro onde as pessoas podem ser elas mesmas.
Que tal refletir sobre como estamos conduzindo nossas carreiras e interações profissionais? Estamos buscando grandeza ou estamos sendo arrogantes? A resposta a essa pergunta pode definir não apenas nosso sucesso, mas também o impacto que deixamos nas pessoas ao nosso redor.