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  • Cultura organizacional, José Luiz Weiss, Propósito
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Qual é o meu lugar?

  • dezembro 8, 2015

Nas últimas semanas me deparei, algumas vezes, em várias organizações e diferentes contextos com esta pergunta e suas variações: Qual é o meu lugar? Será que estou no lugar correto? Será que estou ocupando um lugar que não me cabe?

Ao longo dos últimos anos tenho aprofundado o meu conhecimento sobre estas questões ao estudar a visão sistêmica nas organizações que se originou nos ensinamentos do filósofo e terapeuta alemão, Bert Hellinger, sobre as dinâmicas sistêmicas nas famílias.

Hellinger constatou que dentro de um sistema, seja ele familiar ou organizacional, existe uma dinâmica oculta que atua independentemente do desejo dos seus membros. Essa dinâmica obedece ao que ele chama de ordens que regem os relacionamentos, que quando são desrespeitadas, acarretam dificuldades para todo o sistema, restringindo seu fluxo de energia, sucesso, prosperidade. Uma dessas ordens está relacionada ao lugar que ocupamos em um sistema.

Em cada sistema do qual fazemos parte temos o nosso lugar. Um lugar que potencializa a nossa força, que faz com que nos sintamos seguros de nós mesmos e do nosso potencial. Na família, por exemplo, temos o nosso lugar de filho, pode ser o de primeiro filho, segundo, caçula… Quando nos casamos e temos os nossos filhos, passamos a ter outro lugar: o de pai ou mãe.

… Dentro de um sistema, seja ele familiar ou organizacional, existe uma dinâmica oculta que atua independentemente do desejo dos seus membros.

Nas organizações também temos um lugar a ocupar e, muitas vezes, vários lugares ao mesmo tempo. Podemos ser líder, subordinado, membro de uma equipe funcional, membro de uma equipe de projeto, membro de um fórum de governança, etc.

Tanto na família, como em uma organização, se me coloco fora do meu lugar, esse fato pode acarretar dificuldades para pessoas envolvidas e para o sistema como um todo.

Em uma grande multinacional, quando era executivo de recursos humanos, vivenciei a experiência de me colocar fora do meu lugar. Na época, eu era membro de uma equipe global que estava desenvolvendo um projeto de transformação cultural. Era um projeto no qual eu acreditava e queria muito que desse certo. Mas algo não ia bem, minha contribuição não fluía como eu esperava e eu não conseguia identificar o que estava acontecendo, o que estava impedindo de me sentir mais inteiro e participante do projeto.

Fui buscar na “Constelação Sistêmica”, de Bert Hellinger, uma metodologia simples que foca no essencial e consegue revelar a dinâmica oculta que está atuando no sistema, que seria o entendimento para essa questão. A Constelação revelou que, naquele projeto, eu estava fora do meu lugar, colocando-me no lugar do CEO, tentando fazer por ele. Quando retornei ao meu lugar, quando reconheci que não podia fazer por ele o que cabia a ele fazer, me senti muito melhor e a minha contribuição passou a fluir de outra maneira.

Nos últimos meses tenho trabalhado com empresas familiares e constatado o quanto essa questão do lugar precisa ser observada, analisada e cuidada. Em razão da presença dos dois sistemas — o familiar e o organizacional -, é muito fácil confundir o lugar que é ocupado na família com o lugar que se tem na empresa. E essa confusão impacta profundamente os destinos tanto da empresa como das relações pessoais e familiares.

Quando um pai e um filho ou irmãos ou marido e mulher se relacionam atuando em uma empresa familiar, a dinâmica do que acontece na empresa é influenciada pelas relações familiares e por tudo que aconteceu ao longo da história daquela família.

E aí, quando um filho na sua posição de executivo na empresa precisa dizer ao seu pai, também executivo da empresa, algo que ele não diria se estivesse falando do seu lugar de filho para pai, para que ele consiga se posicionar precisa estar muito bem conectado ao seu lugar de executivo e não ao de filho. Caso contrário, ele terá muita dificuldade de se colocar, de exercer a sua função e o que precisa fluir, acontecer, se materializar não se realiza.

Quando as organizações e seus líderes reconhecem estas dinâmicas sistêmicas e atuam para ordená-las, elas liberam a energia represada e ganham força e vitalidade para se desenvolver e crescer.

O fundador de uma empresa assume nela sempre o primeiro lugar. Mesmo ausente deve ser reconhecido e honrado como o primeiro. Quando outros membros da família se envolvem na empresa, às vezes pode ocorrer uma confusão entre o lugar na família e o lugar na empresa, e isso impacta todo o sistema daquela organização. Um irmão mais velho daquele que fundou a empresa, por exemplo, ao passar a fazer parte da organização, inconscientemente, pode se comportar como se também ali, na empresa, fosse o mais velho e tivesse precedência em relação ao fundador, embora devesse assumir o papel de subordinado.

A dinâmica das Constelações Sistêmicas é uma preciosa ferramenta para identificarmos esses emaranhados ocultos nos sistemas. O seu propósito consiste em trazer luz à consciência, desfazer os emaranhados, reavaliar a história para liberar o fluxo de energia da vida, do sucesso, da evolução. Essa força transformadora flui quando todos em um sistema são reconhecidos, honrados e respeitados no seu devido lugar.

Quando as organizações e seus líderes reconhecem estas dinâmicas sistêmicas e atuam para ordená-las, elas liberam a energia represada e ganham força e vitalidade para se desenvolver e crescer.

José Luiz Weiss é sócio Corall e escreve para o blog Gestão Fora da Caixa.

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