Bem-vindos(as) ao futuro do trabalho! Neste artigo, visitaremos aspectos vitais que moldarão o ambiente de trabalho em 2024 e além.
Da ascensão da Geração Z até a jornada de trabalho de 4 dias, refletiremos sobre as implicações humanas dessas mudanças e como novos modelos de gestão e organização podem se adaptar a essa nova realidade.
Separamos para você 5 grandes tendências para que você fique atento(a) e se prepare para 2024. Aqui, o convite principal: comece a brincar com a Inteligência Artificial, não fique alheio(a), há muita muita tecnologia gratuita disponível.
Confira!
05 tendências para o futuro do trabalho
1. Ascensão da Geração Z no mercado de trabalho
Até 2024, a Geração Z, conhecida por sua diversidade étnica e afinidade com tecnologias e mídias sociais, constituirá 23% da força de trabalho global. Esta geração, criada na era digital, traz novas perspectivas e habilidades para o local de trabalho, remodelando a forma como interagimos com a tecnologia e com nossos colegas.
2. Inteligência Artificial (IA) Gerativa transformando o trabalho
A IA Gerativa, especialmente em campos como aprendizado de máquina, está remodelando as trajetórias de carreira. Sua integração nos ambientes de trabalho potencializa a produtividade e abre caminhos para novas categorias de empregos.
3. Modelos de trabalho híbrido: encontrando o equilíbrio
A transição para o trabalho híbrido, um equilíbrio entre o remoto e o presencial, permanece um tema em evolução. As organizações continuam a explorar modelos que melhor se adequem às suas necessidades e à de seus colaboradores. Embora temos visto muitas empresas exigindo o retorno presencial 100%.
4. Integração das ferramentas de IA no dia a dia
Ferramentas como ChatGPT, Google e Microsoft estão se tornando parte integrante da rotina de trabalho, melhorando a eficiência e a qualidade das tarefas diárias. Os profissionais precisam entender e utilizar a AI para não ficarem alheios às mudanças que acontecerão.
Leia também: Da máquina a vapor a GPT-3: como novas tecnologias mudam a cultura das organizações e moldam o futuro
5. A semana de trabalho de quatro dias: o futuro do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
A semana de trabalho de quatro dias, testada com sucesso no Reino Unido, que envolveu cerca de 70 organizações e 3.300 funcionários, que adotaram o modelo 100:80:100, em que os funcionários mantêm 100% do salário por 80% do tempo, em troca de um compromisso de manter pelo menos 100% de produtividade pode ser um divisor de águas em 2024. Essa tendência propõe manter a produtividade com menos horas de trabalho, equilibrando melhor a vida profissional e pessoal.
Futuro do trabalho e os novos modelos de gestão e organização
Adoramos aqui na Corall falar sobre esse assunto e temos outros artigos que detalham novos modelos por meio de exemplos, mas aqui, separamos duas grandes tendências para levar você a refletir de maneira mais conceitual.
Qualquer dúvida, comenta com a gente que adoraremos continuar a reflexão 😉
1. Quem é o ser humano para os novos modelos organizacionais
Nos novos modelos organizacionais, o ser humano é visto como um elemento central e multifacetado, cujo desenvolvimento pessoal e habilidades intrínsecas são fundamentais para o sucesso futuro.
Esses modelos valorizam a capacidade humana de aprender, criar e se adaptar, reconhecendo que as competências e memórias individuais são essenciais para moldar o futuro do trabalho. Este paradigma é especialmente relevante no contexto pós-COVID-19 (como eu tive duas vezes comecei a estudar sobre o impacto na memória…rs), onde estudos têm mostrado um declínio na memória verbal e habilidades de aprendizado, sugerindo um desafio para o desenvolvimento de uma “sociedade desmemoriada”.
A necessidade de desenvolver a memória e outras habilidades cognitivas é um foco principal, pois nos prepara para um ambiente de trabalho onde a tecnologia serve como uma ferramenta de apoio, não como um substituto para o pensamento crítico e a criatividade humana.
Isso se torna evidente na reflexão sobre um mundo sem a tecnologia digital, onde a dependência excessiva de ferramentas digitais nos deixa desorientados e incapazes de funcionar eficazmente (Uma dica, assista ao filme “O mundo depois de nós” na Netflix e volta aqui para comentar).
As novas organizações, portanto, buscam cultivar habilidades humanas como o pensamento independente, a memória eficaz e a compreensão profunda, todas essenciais para navegar com sucesso no futuro do trabalho.
Conforme estudos da Harvard, é fundamental para os profissionais de hoje investir na codificação, armazenamento e recuperação da memória, processos muitas vezes impedidos pela distração constante das tecnologias digitais e redes sociais. Isso enfatiza a importância de atividades analógicas, como leitura e caminhadas, que promovem uma melhor qualidade cognitiva e ajudam na consolidação de memórias de longo prazo.
Assim, nos novos modelos organizacionais, o ser humano é visto como um ator vital e adaptável, cujas capacidades cognitivas e criativas são cruciais para moldar um futuro de trabalho dinâmico e inovador.
2. Adoção de uma visão complexa e sistêmica no futuro do trabalho
As novas estruturas organizacionais estão se transformando para se tornarem mais horizontais e flexíveis, marcando uma transição das tradicionais culturas de comando e controle para modelos que valorizam a autonomia individual.
Essa evolução reflete um forte foco na conexão dos trabalhos com propósitos significativos e no impacto positivo na sociedade. Neste contexto, as pessoas têm maior liberdade para expressar sua identidade e tomar decisões. A cultura organizacional está sendo cuidadosamente nutrida para incentivar um forte senso de pertencimento, com ênfase em valores compartilhados.
Está em andamento uma transformação fundamental nas percepções e abordagens organizacionais, com uma transição do modelo mecanicista para um paradigma mais orgânico e adaptável. Este novo modelo é comparável aos organismos vivos, caracterizado por sua adaptabilidade e resiliência. O foco está em cultivar uma cultura que valoriza a intuição, a síntese, a visão sistêmica e a não-linearidade.
Isso significa uma mudança de valores nas decisões organizacionais, saindo de uma mentalidade de crescimento e competição infinitos, para uma que prioriza a sustentabilidade, colaboração e parcerias longevas. Essa transformação é essencial para criar organizações que não apenas sobrevivem, mas prosperam em um ambiente dinâmico e em constante mudança.
As organizações que abraçam essa nova realidade reconhecem que a metáfora da máquina já não é mais adequada para descrever o funcionamento eficaz de uma organização moderna. Em vez disso, elas estão aprendendo com a complexidade da vida, adotando a noção de que toda organização é um sistema vivo. Isso implica que as estruturas organizacionais devem refletir a capacidade natural de adaptação, como fazem todos os seres vivos.
Essa abordagem sistêmica considera as organizações como partes integrantes de um ecossistema maior, enfatizando a importância de estar em harmonia com o ambiente e a cultura em que estão inseridas e com a vitalidade do planeta. Assim, inspirados pelo sistema-vida às organizações serão mais ágeis, responsivas e conectadas com os princípios de sustentabilidade e colaboração, essenciais para o sucesso no mundo emergente.
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