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  • Cultura organizacional, Desenvolvimento e relações humanas, Marcio Svartman
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Transgredir para crescer

  • novembro 13, 2018

Transgredir para crescer

Por Marcio Svartman

Na semana passada fomos convidados para conduzir o fechamento de um intenso programa de líderes organizado em um de nossos clientes para intensificar o desenvolvimento de seus jovens potenciais.

Junto com um de meus sócios, os convidamos a um dia de celebração e reflexão, e os desafiamos com a seguinte pergunta:

Qual é a transgressão que você oferece?

Em nome de um futuro no qual acredite, que transgressão você oferece, com todo o seu amor e toda a sua bravura, que convide sua empresa e seu grupo a um passo de evolução?

Sim. Transgredir é ação essencial da evolução. É argamassa central da inovação e atitude visceral das lideranças.

A evolução de um sistema dá-se num processo linear constante, mas este, em si, não é suficiente para a geração de um sistema de sucesso. O grau de adaptabilidade e aprendizagem necessário a um sistema é maior do que pode ser alcançado por sistemas lineares processuais de evolução. É necessário que o sistema viva saltos de evolução quânticos, provocados por disrupções desafiadoras, tentativas aventureiras e líderes destemidos sedentos por transformarem algo para incentivar o ciclo de morte e renascimento. Todos esses, movimentos essencialmente transgressores. Os seres vivos evoluem também de forma linear, mas mutações acontecem para coroar saltos de melhoria e desconcertar o equilíbrio aparente existente e permitir um futuro renovado.

Parece simples, mas não o é. Os sistemas protegem-se das transgressões. Os profissionais, como consequência de sua vontade de sobreviver no sistema, aprendem lentamente a classificarem de subversivas as transgressões. Aprendem a evita-las e, pior, temê-las. Pior ainda, aprende a não fazê-las e, quando fazem, as escondem.

Acreditando que elas são apenas ruins, não transgridem no que é essencial, e deixam sua capacidade transgressora morrer ou manifestar-se em temas éticos onde elas não deveriam ocorrer.

Organizações que atingem modelos satisfatórios, ou mesmo fantásticos, de operação, tendem a criar barreiras contra a mudança. Controles, lógicas e estruturas que impedem e diminuem a área de atuação da disrupção. E aí? O que fazer?

A resposta não é certamente abrir mão de qualquer cuidado com regras e controles. Cuidar do que é certo é importante, mas a medida com que isto é feito pode ser determinante. Assim como a forma como cada contravenção deve ser analisada também precisa ser mais bem cuidada. A própria discussão sobre o que é certo deve estar aberta e desafiada sempre.

A atitude transgressora pode ser também um sinal de que ali há um potencial líder, fundamental para o futuro da sua organização. A capacidade de fazer rupturas que cortem caminho e abram os olhos para pontos cegos é uma das mais potentes contribuições de um bom líder. E também, muito do engajamento daqueles ao seu redor vem exatamente daí. Pois sabem que seguem alguém capaz de transpor os limites impostos pelo sistema em nome de um futuro sempre mais potente, promissor e empolgante.

Alguns líderes gastam tremenda energia, sua e de suas equipes, atendendo a áreas de compliance inchadas em seu poder e esvaziadas em sua responsabilidade ou cuidado em debater e explicar. Desgastam suas equipes demandando sempre uma obediência temerosa e, com isso, abrem mão de atuarem efetivamente como líderes e, provavelmente, de levarem suas organizações a um salto relevante para um futuro surpreendente.

Transgredir é uma das mais potentes atitudes para crescer, amadurecer e criar um futuro relevante. É preciso que áreas de compliance e a alta liderança das organizações aprendam a canalizar e dialogar com as transgressões. Não a eliminá-las ou coloca-las sob uma pesada sobra de ameaça, pois fazendo isso, um alto preço será pago. Eis aí mais um ponto de encontro no desafio em empresas e de escolas, mas aí já é uma nova história.

Faça sua transgressão do bem e desafie a área de compliance de sua organização a ser uma área de diálogo e balizamento a favor da criação do futuro.

E aí? Você já transgrediu hoje?

Artigo publicado originalmente no blog da Exame.

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