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Uma nova forma de fazer negócios — Modelos de Negócios

  • julho 30, 2014

Nos dias atuais, começamos também a ter espaço uma nova forma de fazer negócios: os negócios sociais, ou o setor 2.5 da economia, que une o segundo setor (empresas focadas no lucro) com o terceiro setor (organizações não governamentais, focadas no impacto social e ambiental) — uma evolução com relação às ações de responsabilidade social das organizações tradicionais. São organizações que, por meio da sua atividade principal, oferecem intencionalmente soluções para problemas da população de baixa renda. O seu produto ou serviço principal é capaz de sustentar financeiramente a empresa, de forma que ela não dependa de doações ou captação de recursos para as operações e, ao mesmo tempo, há comprometimento do empreendedor e sua equipe em melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda.

Talvez o caso mais conhecido seja o do Grameen Bank, o primeiro banco de microcrédito do mundo, fundado em 1976 pelo professor e Prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus, visando erradicar a pobreza no mundo. Ele já emprestou cerca de US$6 bilhões a mais de 7 milhões de pessoas em Bangladesh, 97% das quais são mulheres. Sua taxa de inadimplência é baixíssima, de fazer inveja aos mais bem administrados Bancos comerciais do mundo: apenas 1,15%.

“O Grameen Bank originou-se de uma singela experiência conduzida, em 1976, quando Yunus emprestou US$27 de seu próprio bolso para 42 mulheres da cidade de Jobra, próxima à Universidade onde lecionava, para lhes permitir adquirir matéria-prima para confeccionar o seu artesanato, livrando-as das garras de agiotas que as mantinham em regime de trabalho análogo à escravidão. Para sua organização, todos esses empréstimos foram pagos pontualmente, o que deu a Yunus a ideia de que esse processo talvez pudesse ser multiplicado indefinidamente.”

Outros negócios se seguiram. Por exemplo, foi criada em 2006 a joint-venture Grameen Danone Foods que tem como missão combater a desnutrição.

“Seu principal produto é um iogurte enriquecido com vitaminas e minerais, que, ingerido duas vezes por semana ao longo de um ano, pode tirar uma pessoa da desnutrição. A fábrica tem pouca tecnologia instalada, o que exige o uso de mão de obra intensiva, contratada na região. Os principais ingredientes são comprados de pequenos agricultores que recebem empréstimos do Grameen Bank para começar ou aumentar sua produção. O iogurte é vendido para pequenos comércios ou distribuído nas áreas rurais pelas ‘Grameen Ladies’, as mulheres integrantes da rede do Grameen Bank. Para reduzir danos ambientais, a fábrica capta água da chuva, transforma parte dos resíduos em energia e limita a distribuição a um raio de 30 km. A empresa vende cerca de 22 mil potes de iogurte por dia, emprega 267 ‘Grameen Ladies’ e possui mais de 2.000 pontos de venda. O plano é lançar até 2020, 50 mini-fábricas e atingir 150 milhões de habitantes.”

No Brasil mesmo, já há uma série de exemplos como o CDI Lan, uma empresa cujo objetivo é transformar lan houses em centros para educação a distância e inclusão econômica e tecnológica e conta com mais de 6 mil lan houses afiliadas. Ou a Sorridents, a maior rede de clinicas odontológicas do Brasil com 180 unidades e mais de 1,3 milhões de clientes, cujo objetivo é oferecer acesso à saúde bucal ao maior número de pessoas possível.

Surgiu juntamente com esta forma de fazer negócios, o Impact Investing. Investimentos de impacto são investimentos feitos em empresas, organizações ou fundos com a intenção de gerar resultado social e ambiental mensurável, juntamente com o retorno financeiro. Instituições como a Global Impact Investing Network tem dado suporte àqueles que quiserem entrar neste mercado, e elaborado estatísticas para demonstrar sua evolução. Há vários movimentos na mesma direção (como aceleradores de negócios sociais), que expandem a forma de fazer negócios e seu impacto, ajudando a transformar a economia.

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